O tratado global sobre poluição plástica realizado na quinta sessão do Comitê Intergovernamental de Negociação, em Genebra, Suíça, terminou sem consenso, de acordo com a ministra do Ambiente, que sublinhou que havia “vários interesses”.
A cimeira que foi promovida sob a égide das Nações Unidas, nos dias cinco a 14 de agosto, contou com a participação de mais de 170 países e teve como objetivo, avançar na definição de um instrumento jurídico vinculativo que permitisse reduzir de forma eficaz, a crescente crise ambiental provocada pelo uso descontrolado do plástico.
“Lamentavelmente não foi possível haver consenso, como vocês devem saber, há vários interesses”, disse a ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável, Nilda da Mata.
Durante a sua intervenção, a ministra destacou a importância de que o futuro tratado seja justo e tenha em conta as diferentes realidades dos países, sobretudo dos países com maiores fragilidades técnicas e institucionais.
“Nós sempre estivemos do lado dos que defendem um tratado justo, principalmente nós os estados insulares[…] Queremos um tratado justo que possa dar resposta às resposta à especificidade de cada estado, em particular os países mais vulneráveis”, acresentou a ministra.
