UCMI assegura que não foram libertos mosquitos geneticamente modificados em STP

Além das ações de investigação, a UCMI tem desenvolvido campanhas de sensibilização junto das comunidades e ações de capacitação técnica no terreno, como parte da preparação para a eventual implementação da tecnologia.

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O gestor de engajamento da Iniciativa Contra a Malária da Universidade da Califórnia (UCMI), Lordinei de Nazaré, garantiu que ainda não foram libertos mosquitos geneticamente modificados em São Tomé e Príncipe, no âmbito do projeto que visa erradicar o paludismo no país.

“A UCMI está atualmente em fase de pesquisa e sensibilização. Nenhum mosquito geneticamente modificado foi libertado até ao momento em São Tomé e Príncipe”, afirmou o responsável, durante uma formação dirigida a jornalistas, promovida pelo projeto.

A sessão, que decorreu no Instituto Guimarães Rosa, teve como objetivo reforçar a cobertura jornalística em ciência e saúde pública, permitindo aos profissionais da comunicação social acompanhar de perto os estudos em curso e esclarecer dúvidas sobre esta tecnologia em desenvolvimento.

O projeto, que atua em parceria com o Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe e com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), pretende utilizar a modificação genética de mosquitos transmissores do paludismo como ferramenta para eliminar a doença no país.

Além das ações de investigação, a UCMI tem desenvolvido campanhas de sensibilização junto das comunidades e ações de capacitação técnica no terreno, como parte da preparação para a eventual implementação da tecnologia.

“Queremos que os comunicadores compreendam com clareza os objetivos, os métodos e a segurança do projeto”, sublinhou Lordinei de Nazaré.

A formação envolveu também exercícios práticos de redação jornalística com foco em ciência, tendo reunido jornalistas de diferentes órgãos de comunicação do país.

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