O presidente do Movimento Verde para o Desenvolvimento do Príncipe (MVDP), Nestor Umbelina, posicionou-se contra a cobrança de taxas impostas pelo grupo HBD aos visitantes que queiram usufruir da Praia ilhéu Bombom, na ilha do Príncipe.
“Tratando-se de uma medida ilegal e inconstitucional que é de limitação de acesso a parte importante de território nacional e regional, nós temos um Governo Regional que não tomou nenhuma medida. Está todos os dias em reuniões e até hoje continua limitado o acesso às praias, quer para nacionais e quer para os visitantes”, criticou Nestor Umbelina.
Segundo o líder do MVDP, na oposição regional, “o próprio Presidente do Governo Regional, foi barrado ao entrar no espaço Bombom”.
“Ele (o presidente do Governo Regional) não ia para praia, ele ia para um jantar, segundo informações e foi barrado, porque não tem autorização para deixar entrar pessoas sem pagar”, explicou.
Nestor Umbelina afirmou que a taxa de acesso para a praia ilhéu bombom é de 150 dobras e os direitos da população estão a ser violados, uma vez que o direito de acesso às praias está garantido pela Constituição.
“É ilegal e inconstitucional aquela cláusula ou linha do contrato, e o governo deveria tomar posição imediatamente, mas não tomou”, sublinhou Nestor Umbelina, em declarações à TVS.
O MVDP apelou ao Governo Regional, uma ação imediata para reverter esta situação, garantindo o livre acesso às praias para todos os cidadãos.
Entretanto, num comunicado divulgado pelo jornal Téla Nón, o Governo Regional emitiu uma “Nota de Reposição da Verdade”, onde contrapôs a declaração do líder do partido MVDP que alegava que, o Presidente do Governo regional, teria sido “barrado ao entrar no espaço Bombom”.
“Não é verdade que o Presidente do Governo Regional tenha sido barrado no acesso à praia Bombom. O Presidente entrou normalmente, com a mesma viatura em que se deslocou”, sublinhou o comunicado.
O comunicado acrescentou também que, “não é verdade que o Presidente do Governo Regional tenha jantado com o investidor Mark”.
“O Presidente realizou um encontro ao fim da tarde com o investidor, mas nunca esteve equacionado qualquer jantar com o mesmo. O jantar dessa noite foi com outros convidados, e não com o referido investidor”, lê-se.