PCD exige rescisão imediata do contrato com a TESLA e responsabilização pela crise energética

Para além da rescisão contratual, o partido exige um pronunciamento público do Presidente da República, sublinhando a gravidade da crise e a necessidade de uma posição institucional clara sobre os factos.

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O Partido de Convergência Democrática (PCD) reagiu às declarações do Diretor-Geral da EMAE sobre a saída unilateral da TESLA do contrato de fornecimento de energia, criticando duramente a situação energética do país durante a conferência de imprensa e instou o Governo a rescindir com urgência o contrato com a referida empresa, considerando-o profundamente lesivo aos interesses estratégicos e económicos de São Tomé e Príncipe.

Para além da rescisão contratual, o partido exige um pronunciamento público do Presidente da República, sublinhando a gravidade da crise e a necessidade de uma posição institucional clara sobre os factos.

O PCD também apelou para que “o Ministério Público abra uma investigação aprofundada sobre as cláusulas do contrato com a TESLA, com o objetivo de apurar responsabilidades legais e salvaguardar o interesse público”.

O partido criticou ainda o silêncio e a falta de transparência em torno de certos elementos do processo, solicitando que “o Diretor-Geral da EMAE esclareça publicamente quem é a pessoa mencionada como estando por detrás do contrato”, que, segundo as suas próprias palavras, “penaliza gravemente o país”.

No plano das soluções, o PCD exortou o Governo e a EMAE a criarem condições para que a crise energética não se prolongue por mais de 60 dias. Como parte do compromisso com a transparência e a boa governação, o partido também instou a EMAE a tornar público o plano de racionalização energética atualmente em vigor, de forma a informar e orientar adequadamente a população.

“O povo são-tomense tem o direito de saber o que está a ser feito para resolver esta crise […] É preciso clareza, responsabilidade e ação imediata”, declarou João Bonfim durante a conferência.

Com estas exigências, o PCD insta as autoridades competentes a tomarem medidas urgentes perante a crise energética em curso no país.

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