PR enaltece evolução e esforço da Polícia Nacional para ser “baluarte da ordem e da Justiça”

O chefe de Estado realçou que “o combate à criminalidade não é uma atribuição exclusiva das polícias”, defendendo que “deve envolver as demais forças e serviços de segurança, as comunidades, os diversos poderes executivo, legislativo e judiciário, e todos os cidadãos que acreditam num país mais justo”.

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Rádio Somos Todos Primos

O Presidente da República enalteceu hoje a evolução e o esforço da Polícia Nacional para se assumir como “baluarte da ordem e da Justiça” em São Tomé e Príncipe, e apelou a reformas e maior colaboração entre as instituições no combate à criminalidade.

“A Polícia Nacional nasceu num contexto de transformações e desde então tem-se esforçado por se assumir sempre como um baluarte da ordem e da justiça, apesar de todas as dificuldades que vem enfrentando, desde as de cariz económico-financeiro, passando pelos recursos humanos e materiais, até as de índole infraestruturais”, disse Carlos Vila Nova.

Durante o discurso na cerimónia dos 50 anos da Polícia Nacional, Carlos Vila Nova, referiu que “tem havido uma evolução relativamente lenta, embora bastante positiva, na instituição Polícia Nacional”, que está presente em todo o território nacional, com um efetivo de cerca de 723 operacionais, incluindo 135 mulheres.

Carlos Vila Nova destacou ainda que a Polícia Nacional “desempenha um papel fundamental na manutenção da ordem pública, segurança e proteção dos cidadãos, incluindo-se entre as suas principais responsabilidades a prevenção e a repressão do crime, a manutenção da ordem e da tranquilidade pública, a proteção dos direitos humanos”.

No entanto, o chefe de Estado realçou que “o combate à criminalidade não é uma atribuição exclusiva das polícias”, defendendo que “deve envolver as demais forças e serviços de segurança, as comunidades, os diversos poderes executivo, legislativo e judiciário, e todos os cidadãos que acreditam num país mais justo”.

“É imperativo o envolvimento de todas as forças e serviços que concorrem para a segurança interna, o trabalho em permanente coordenação, a partilha de informações, a harmonização de procedimentos e a otimização de recursos”, declarou.

Relativamente à Polícia, o chefe de Estado disse que espera-se “profissionalismo e eficiência, transparência e colaboração com a comunidade, ouvindo as suas necessidades e preocupações e respeito pelos direitos humanos, evitando abusos e violações”.

Por outro lado, o chefe de Estado são-tomense considerou imperativo “investir em tecnologia, formação ética, cívica e inteligência policial para enfrentar ameaças como o crime organizado, a corrupção, o cibercrime e a violência urbana”, e pediu a colaboração.

Carlos Vila Nova defendeu uma “reforma estruturante no sistema de segurança apostando em novas tecnologias, a melhoria das condições de serviço, dignificando assim as mulheres e os homens que servem no setor da segurança” e novas parcerias e cooperação técnico policial com outros países, reforçando as já existentes, e também “investimento na formação especializada e contínua dos quadros a todos os níveis da cadeia hierárquica”.

“Não devemos ter medo ou receio da mudança, da modernização, da assimilação de novos conceitos e metodologias de trabalho, se for para melhorar, para expurgar os males já identificados e consolidar uma polícia justa que é de todos e para todos”, defendeu.

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