Sindicato manifesta descontentamento face a proibição de entrada de jornalista na Presidência

Após o ocorrido, a Presidência efectou por meios informais um pedido de desculpas ao jornalista garantindo que “não está proibido de entrar na Presidência”, contudo, Josimar referiu que irá recorrer aos meios formais para exigir do Chefe de Estado um esclarecimento público e a responsabilização do autor da ordem.

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O Sindicato dos Jornalistas São-tomenses (SJS) repudiou e manifestou descontentamento com a proibição de entrada do jornalista Josimar Afonso na Presidência da República, afirmando que o acontecimento leva a crer que “a censura ainda prevalece no seio dos órgãos de soberania” e que não deve se repetir.

“A direção vem manifestar o descontentamento face ao acontecido. […] dados aos fatos, isso leva-nos a entender que a censura ainda prevalece no seio dos órgãos de soberania“, lê-se na nota envia à RSTP.

O sindicato demonstrou também a solidariedade para com o jornalista e encorajou-o a “prosseguir os trabalhos dentro da ética jornalísticae do código deontológico” e “exorta as autoridades para que este ato não volte a repetir”.

Na sexta-feira, o jornalista Josimar Afonso foi impedido de entrar na Presidência da República para fazer cobertura jornalística, por alegadas “ordens superiores” comunicadas por um dos seguranças em serviço, mas que foi depois desmentido pela Presidência da República.

“Naturalmente, como jornalista fui convidado e chamado a lá estar para fazer a cobertura habitual e depois tratar da notícia. Estranhamente, chegando na Presidência logo na receção, eu sou convidado pela senhora que está de serviço para um canto para receber a informação particular de que eu, Josimar Afonso, estou proibido de entrar na Presidência da república. Perguntei o porquê, disse que não sabe, mas, são ordens superiores”, afirmou Josimar Afonso.

Após o ocorrido, a Presidência efectou por meios informais um pedido de desculpas ao jornalista garantindo que “não está proibido de entrar na Presidência”. Contudo, Josimar referiu que irá recorrer aos meios formais para exigir do Chefe de Estado um esclarecimento público e a responsabilização do autor da ordem.

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