Um homem de 65 anos, deficiente visual, acusou o serviço de saúde de negligência, após ter perdido a visão de um dos olhos, na sequência de uma operação, por alegadas complicações pós-operatórias e pela carência de fontes de rendimento, pede apoio e resolução deste problema.
Gabriel Têtê diz ter sido submetido a uma cirurgia oftalmológica após marcação prévia, tendo inicialmente recuperado a visão em um dos olhos. No entanto, meses depois, durante uma consulta de seguimento, diz ter perdido completamente a visão do olho operado, alegadamente devido a complicações pós-operatórias.
“Depois da operação, via bem de um olho. Mas numa consulta de acompanhamento, perdi a visão completamente”, afirmou Gabriel Têtê, acrescentando que os médicos “não souberam explicar” a razão da perda.
O cidadão alegou ainda que lhe foi administrada medicação fora do prazo de validade.
“Deram-me medicamentos usados e caducados. Foi isso que me tirou a visão do outro olho. Fiquei completamente cego”, denunciou.
Desde então, procurou voltar a entrar no sistema para nova avaliação médica, mas afirma ter sido excluído da lista de operações desde 2023.
Para além dos problemas de saúde, Gabriel sublinhou também que deu entrada em 2023 a um pedido de reforma junto do Ministério do Trabalho, mas continua sem qualquer resposta oficial. “Eu trabalhei e tenho direito à minha reforma”, lamentou.
Sem familiares próximos, fontes de rendimento ou apoio do Estado, Gabriel Têtê apela às autoridades competentes por uma intervenção urgente, afirmando que vive sozinho e em condições de vulnerabilidade extrema.
“Vivo às escuras e sem dinheiro. Quero que os homens de direito olhem para mim e me ajudem a resolver esta situação, concluiu.
Contacto de Gabriel Têtê: +2399957656
