São-tomenses descontentes com a atual crise energética, apelam pela estabilização o mais breve possível

A população demonstrou a sua preocupação com a crise de energia no país, que tem condicionado os seus negócios e não só, tendo em conta que a eletricidade é o elemento essencial para movimentar a economia e promover o bem-estar social.

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Crise energética

Crise energética

São Tomé e Príncipe tem vivido com cortes constantes de energia há quase duas semanas, após a Tesla STP ter suspendido o contrato de forma unilateral, embora o primeiro-ministro tenha encurtado o prazo de racionalização energética para 20 dias, a população são-tomense manifesta insatisfação com a situação e pedem por uma solução segura e duradoura.

A RSTP deu a voz ao povo, durante uma reportagem de rua para ouvir de perto como os mesmos têm se adaptado ao processo, e até que ponto esta crise tem afetado o seu cotidiano.

Embora o primeiro-ministro tenha encurtado o prazo de racionalização energética para 20 dias, por motivos de avanço dos trabalhos que estão a ser realizados pelos técnicos, nomeadamente a reparação dos antigos geradores e dos geradores deixados pela antiga Voz de América, a população são-tomense manifestam insatisfação com a situação e pedem por uma solução segura e duradoura.

“Esta crise energética está criando muito problema em São Tomé e Príncipe, muitos têm a sua arca em casa e fazem negócios de gelado, serralheiria; e com isso não conseguimos adaptar, […] há muitas zonas que com falha de energia não podes andar, caso contrário és assaltado”, afirmou preocupado Mindinho, vendedor ambulante.

“O povo já está habituado com energia vai e vem, mas isso é um pouco triste porque o cidadão paga a sua energia durante 30 dias, mas só recebe um dia sim e o outro não, de qualquer forma a população fica chateada”, lamentou Gerónimo Bom Jesus, comerciante.

A população demonstrou a sua preocupação com a crise de energia no país, que tem condicionado os seus negócios e não só, tendo em conta que a eletricidade é o elemento essencial para movimentar a economia e promover o bem-estar social.

“Nós aqui estamos sendo muito afetados porque dependemos da energia para trabalhar e sem ela não conseguimos fazer nada” desabafou Gilson dos Anjos reconhecendo a falta que a eletricidade lhe faz, sendo barbeiro.

“A crise de energia está impedindo muitos de trabalhar, sem energia o país fica parado”, afirmou Hélder  empreiteiro de obra.

Os populares apresentaram descontentamento com o atual cenário no país e fizeram apelos ao governo.

”O governo deve ver se resolve isso, de forma a estabilizar a vida das pessoas que dependem de energia para fazerem seus negócios” , apelou Guedes, vendedor ambulante. 

“Eu espero que o governo veja isso o quanto antes porque a energia faz muita falta às pessoas, por causa disso muitos ficam desempregados”, acrescentou Gerónimo Bom Jesus, comerciante.

Cidadãos são-tomenses aguardam pela estabilização energética o mais breve possível, numa altura em que o primeiro-ministro prometeu a normalização da situação em pelo menos 20 dias.

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