A Organização Internacional de Trabalho (OIT) promoveu um atelier sobre o reforço dos impactos de diálogo social na definição das políticas públicas com o objetivo de impulsionar a justiça social e promover um trabalho digno em São Tomé e Príncipe.
“Para nós falarmos da justiça laboral, temos que falar do diálogo social. É um instrumento, não é uma comissão consultiva, se não, uma comissão que funciona como um instrumento de apoio à decisões ou política pública levada a cabo nos dia-a-dia para os trabalhadores e o bem estar da nossa própria democracia“, disse o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Jouceril Tiny.
O evento que aconteceu no Hotel Pestana, visou permitir a atualização em relação às normas internacionais do trabalho e as convenções tripartidas, segundo a secretária-geral do Conselho Nacional de Proteção Social, Nicolaeva Botelho.
“Este foi um atelier foi de estrema importância porque tivemos uma grande participação dos membros do conselho, que são parceiros sociais e foi bastante produtiva e participativa”, disse Nicolaeva Botelho.
O secretário-geral da Organização Nacional dos Trabalhadores, João Tavares, reforçou que é preciso mais diálogo social a fim de melhorar e criar mais respeitos pelos direitos dos trabalhadores.
“Esta atividade para a nossa organização foi muito importante porque veio refrescar a nossa memória sobre diálogo social e, durante quatro dias nós andamos a discutir e rever as questões das normas da OIT sobre diálogo social, também passamos em revista a lei 1/99, que é a lei de concertação social de São Tomé, um instrumento fundamental sobre o diálogo social e São Tomé e Príncipe“, frisou Tavares.

A OIT reforça as capacidades ligadas ao diálogo social ao nível dos trabalhos para a valorização dos direitos e deveres de trabalhadores e interesses dos empregadores no arquipélago são-tomense.