Um grupo de jovens artesãos são-tomenses que comercializam obras e água de coco na Boca do Inferno, em Água-Izé, apelaram por apoios das autoridades para aumentar o potencial deste ponto de referência do turismo nacional e, que segundo os mesmos, recebe dezenas de visitantes diariamente, sendo um dos lugares turísticos mais visitados no país.
Além da sua beleza cativante, este belo lugar também é muito acolhedor onde contém alguns artistas plásticos que sobrevivem das artes.
Sílvio, de 25 anos, é um dos jovens que trabalha há mais de 6 anos neste local situado ao sul de São Tomé, onde há vários anos, tem vendido as suas obras, mas aponta algumas dificuldades, principalmente, com a falta de matérias primas e um lugar digno para trabalhar.

“A época que temos um bom rendimento são nas épocas de férias, quando tem visitas de turistas. As maiores dificuldades que temos nesse momento são nos materiais de trabalho”, frisou o artista plástico.
Sílvio realçou que há dois que estão “lutando para ter uma associação” dos artistas plásticos no plano de Água- Izé, a fim de garantir “mais segurança, apoio” e qualidade nos trabalhos.
Os artistas plásticos do plano de Água Izé realçaram também que nas épocas chuvosas enfrentam sérias dificuldades no local onde trabalham.
“Nas épocas chuvosas as escultura molham, todos os dias temos que tirar de um lado e colocar no outro lado“, sublinhou.

“Nós sabemos que estamos na zona sul e chove bastante, e muitas vezes as obras molham e quando chove temos que arrumar as obras e levar para casa”, acrescentou, Eduardo Santos artista plástico.
Os artistas plásticos, apelam pelo apoio do Governo e da Câmara Distrital de Cantagalo, na promoção desta prática que contribui para a dinamização do turismo.
“Muitos ministros e presidentes de câmaras já vieram e disseram que iriam nos ajudar, mas até agora não aconteceu nada”, disse Eduardo Santos.