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AGER denuncia má qualidade das comunicações na ilha do Príncipe e apela à chegada urgente da fibra ótica

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A Autoridade Geral de Regulação (AGER) denunciou esta semana a má qualidade das redes de comunicação na ilha do Príncipe e apelou à necessidade urgente de extensão do cabo de fibra ótica à Região, de modo a colmatar as deficiências registadas.

De acordo com Cecílio Quaresma, Administrador Técnico da AGER, apesar das informações recebidas anteriormente indicarem que os serviços de comunicação funcionavam com normalidade, uma missão técnica da instituição enviada recentemente à ilha do Príncipe verificou o contrário. A equipa constatou que a internet “quase não funciona” e que existem frequentes cortes durante as chamadas telefónicas.

“A realidade que encontramos no terreno é preocupante e não corresponde às comunicações oficiais que recebíamos”, afirmou Cecílio Quaresma, à saída de um encontro com o Presidente do Governo Regional do Príncipe.

Durante esta missão, que contou com o apoio técnico da Autoridade Nacional de Comunicações de Portugal (ANACOM), a AGER anunciou ainda a instalação de um receptor na ilha. O equipamento servirá para acompanhar e controlar, em tempo real, os serviços de telecomunicações prestados aos habitantes do Príncipe.

“Ao adotar esta ação aqui na ilha do Príncipe, uma estação remota de rádio e comunicações, para que a partir de qualquer local se consiga acender e ver como estão as comunicações na ilha, mas ao mesmo tempo ver algumas zonas que estão com má cobertura e como é que se pode resolver, a fim de garantir  a mesma qualidade de internet à população do interior”, afirmou um técnico da ANACOM.

A AGER defende que a extensão do cabo de fibra ótica ao Príncipe deve ser tratada como uma prioridade nacional, tendo em conta o impacto direto que a falta da internet e tecnologia tem causado na vida dos cidadãos, na economia local e na própria integração do território.

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