PNUD e Governo de São Tomé e Príncipe lançam o Projeto África Minigrid para acelerar a transição energética inclusiva

O PNUD reafirma a sua determinação em continuar a trabalhar lado a lado com o Governo, a sociedade civil, as comunidades e o setor privado para garantir que o Africa Minigrid gere resultados concretos e transformadores.

Ambiente -
Rádio Somos Todos Primos

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Governo de São Tomé e Príncipe, lançou hoje oficialmente o Projeto África Minigrid, uma iniciativa inovadora que visa ampliar o acesso à energia limpa, sustentável e acessível em comunidades rurais e periurbanas.

De acordo com a nota enviada à RSTP, o projeto, financiado pelo Fundo Global para o Ambiente (GEF) e implementado pelo PNUD, faz parte de uma iniciativa continental que já reúne 21 países africanos com um objetivo comum: tornar financeiramente viáveis as mini-redes de energia renovável, promovendo o investimento privado e acelerando a transição energética em África.

“Em São Tomé e Príncipe, o Africa Minigrid prevê a instalação de uma planta solar comunitária de 0,7 MW de capacidade fotovoltaica e 1,0 MWh de armazenamento em baterias, beneficiando diretamente cerca de 21.800 pessoas, das quais pelo menos 50% são mulheres”, referiu a nota.

Estima-se que a iniciativa permita reduzir em 26.000 toneladas métricas de CO₂ equivalente às emissões de gases com efeito de estufa, contribuindo para os compromissos nacionais de mitigação climática.

O PNUD em São Tomé e Príncipe, ressalta que este não é apenas um projeto energético, mas um projeto de desenvolvimento humano.

“Energia significa luz para as escolas, refrigeração para os centros de saúde, mais segurança para as comunidades, novas oportunidades para pequenos negócios e mais dignidade para as famílias. Este projeto traduz-se em esperança e progresso para que ninguém fique para trás”, acrescentou.

O Africa Minigrid está alinhado com as prioridades nacionais de transição energética e resiliência climática, reforçando o compromisso do Governo de São Tomé e Príncipe em diversificar a matriz energética e expandir o acesso da população a soluções renováveis e sustentáveis.

O sucesso do projeto dependerá de três eixos estratégicos, sendo o “desenvolvimento de um modelo nacional de fornecimento de mini-redes, suportado por políticas e regulamentos que incentivem o investimento privado; envolvimento do setor privado em modelos de negócio inovadores que respondam às necessidades locais e a mobilização do setor financeiro para criar mecanismos de financiamento acessíveis e concessionais”.

O PNUD reafirma a sua determinação em continuar a trabalhar lado a lado com o Governo, a sociedade civil, as comunidades e o setor privado para garantir que o Africa Minigrid gere resultados concretos e transformadores.

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