UNICEF e DPSSF encerram sessões de Mudança Social e Comportamental beneficiando mais de 800 famílias

“O objetivo é criar oportunidade para que os pais e cuidadores possam criar as suas crianças sem violência, baseando a cima de tudo no diálogo”.

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Rádio Somos Todos Primos

A UNICEF, em parceria com a Direção da Proteção Social, Solidariedade e Família (DPSSF), encerrou hoje, 19, em Pantufo, as sessões comunitárias de Mudança Social e Comportamental, beneficiando mais de 800 famílias, principalmente mães e cuidadores do Programa Família Vulnerável, com o objetivo de incentivar práticas parentais positivas, baseadas no afeto, no diálogo e na disciplina não violenta.

A atividade que iniciou em 26 de agosto visou também reforçar a sensibilização e o envolvimento das comunidades na prevenção da violência contra crianças, promover o conhecimento sobre os direitos e ressaltar os impactos da violência familiar.

“O objetivo é a mudança comportamental. Nós não ditamos regras e nem definimos para as pessoas a  como elas devem agir, mas juntos discutimos e fazemos uma reflexão.  Nesta altura estamos a trabalhar com as  mães beneficiarias da proteção social”, sublinhou Jonaldo Neves, agente do Mudança Social Comportamental.

Dary Neves, oficial  de mudança  social e comportamental da UNICEF destacou a importância destas sessões.

“O objetivo é criar oportunidade para que os pais e cuidadores possam criar as suas crianças sem violência, baseando a cima de tudo no diálogo(….) sabemos que tradicionalmente  é pratica no nosso país a disciplina violenta, mas nós a partir de várias dinâmicas que utilizamos, conseguimos a partir das experiência das  próprias mães  encontrar modelos da educação tirando a violência. […] É possível educar sem a  violência acrescentou ”, frisou  Dary Neves, oficial de mudança  social e comportamental da UNICEF.

Dary acrescentou ainda que a violência impulsiona “vários problemas emocionais que comprometem no desenvolvimento das crianças e posteriormente do adulto” e que “hoje em dia existem muitos adultos que são pessoas inseguras, com baixa autoestima”.

“Esses fatores são consequência  da violência. Acreditamos que é possível educar jovens  e crianças fortes baseando no dialogo”,  frisou.

 Depois São Tomé, esta  iniciativa deverá chegar também à Região Autónoma do Príncipe, ampliando o alcance da ação.

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