Um passageiro identificado pelas autoridades como segurança particular do presidente da Federação Santomense de Futebol que viajava no sábado no voo da TAP com destino à Portugal foi interceptado pela Polícia Aeroportuária são-tomense por se fazer acompanhar de uma arma de fogo e será apresentado esta segunda-feira, 22, ao Ministério Público.
De acordo com as autoridades, o cidadão terá entrado no avião com a arma de fogo, o que levou o comandante do avião a evacuar todos os passageiros, incluindo o primeiro-ministro que também se encontrava na referida aeronave, quando se preparava para decolar do aeroporto Nuno Xavier, com destino à Lisboa.
“Foi pedido um novo rastreio a todos os passageiros que tiveram que desembarcar da aeronave […] para ver se realmente não havia um outro passageiro que tivesse entrado com alguma coisa”, disse o comandante da Polícia Aeroportuária.
Segundo a Polícia Aeroportuária não há uma explicação sobre como o passageiro em causa conseguiu passar do rastreio com uma arma de fogo.
“Nesta parte não é da competência da polícia, e sim, da segurança aeroportuária, então, vai se abrir um inquérito para apurar a responsabilidade, realmente aonde que houve falha” precisou.
Segundo o comandante da Polícia Aeroportuária, a arma encontra-se legalizada, mas o passageiro não possui licença de porte, avançando que esta situação não é recorrente.
“Precisa-se apurar realmente as circunstâncias, mas as diligencias serão feitas juntos as autoridades competentes”, disse.
“Não é normal [esta situação] e não acontece se indivíduos quando tiverem que viajar com armas fora de segurança oficial do Estado é declarada antes, é feito um check-in da respetiva arma, mas não acompanha o passageiro no voo, ela tem os seus protocolos a cumprir para que a arma seja embargada”, adiantou.
Devido a situação, todos os passageiros que deviam fazer escala em Acra na sexta-feira, ficaram em terra e só viajaram este domingo.
Fonte: TVS