O Hospital Central Dr. Ayres de Menezes garantiu que toda assistência “tem sido realizada com profissionalismo, rigor e humanidade” à paciente Cleyna Tubias, de 31 anos, rejeitando a denúncia do marido e familiares que acusaram a unidade hospitalar de “erro médico” que deixou a jovem totalmente paralisada.
Segundo uma nota de imprensa que a RSTP teve acesso, a equipa multidisciplinar do Hospital sublinhou que “a puerpéria deu entrada no serviço de maternidade no dia oito de agosto de 2025, em trabalho de parto, tendo iniciado orientação de um parto vaginal que se foi arrastando, portanto, para um parto difícil. Apesar da aplicação de todos os procedimentos técnicos exigidos para a situação não havendo solução satisfatória em tempo útil, decidiu-se pela realização de um parto por cesariana, ou seja, por intervenção cirúrgica”.
“[…] Entretanto, a puerpéria permaneceu em coma e foi transferida para os cuidados intensivos, onde esteve internada durante vários dias,[…] atualmente, a paciente encontra-se em evolução positiva.[…] Toda a assistência prestada à paciente tem sido realizada com profissionalismo, rigor e huamanidade”, lê-se.
Em causa está a denúncia feita pelo marido da jovem que acusou os serviços hospitalares de “erro médico” que deixou a sua esposa paralisada após aplicarem a anestesia de forma errada.
“Ela foi gravida e fizeram cesariana. Aplicaram ela anestesia de forma errada que a colocou nesta situação”, disse Aleksander da Veiga.
O marido diz que a situação da sua mulher é preocupante sublinhando que a mulher “está totalmente paralisada. Não movimenta, não vê e nem fala”.
O hospital acrescentou que “os acompanhamentos têm sido feitos enquanto tem o processo de junta médica em curso e apelou à responsabilidade de todos na partilha de dados sensíveis relacionados a saúde da utente”.