Inicialmente fundado com o nome “Bí piá nón”, este grupo de humoristas e criadores de conteúdos digitais, composto por cinco elementos, destacou em entrevista à RSTP os desafios e limitações encontrados no mercado do entretenimento nacional, bem como as perspetivas sobre o futuro.
Almicar Pires Santana, conhecido por Gilson, destacou que foi na época da pandemia de covid19 onde tudo começou.
“Eu não comecei como um comediante, mas sim como gamer e depois de um tempo vi que o conteúdo não tinha muita adesão. Então na época de 2019 eu decidi mudar de conteúdo.[…] Foi na época da pandemia que decidi começar a gravar como comediante”, explicou.
Para outros o começo foi em base da brincadeira.
“Eu comecei na base da brincadeira, como eu tenho roça eu ia para roça com meu sobrinho, surgiu a ideia de fazer um vídeo de Roubar o cacau”, disse um dos integrantes.
O objetivo é “ promover entretenimento, divulgar produtos e educar”, relatou o criador de conteúdo.

Esses jovens, criadores de conteúdo digitais realçaram que é preciso ter vontade para continuar no mundo digital em São Tomé e Príncipe.
“O intuito não é divulgar, mas sim passar entretenimento para as pessoas, esse é o objetivo, para que o vídeo possa ter impacto [..] Eu vi que em STP se nós tentamos criar alguma coisa se não ter muita vontade para continuar postando, um momento ou outro nós paramos. Porque as pessoas em sim não têm essa vontade de ajudar os jovens”, acrescentou Gilson.
Para o grupo, a “internet é um meio para o desenvolvimento dos jovens”.