O Ministério da Saúde quer reforçar o número de técnicos no programa de formação em epidemiologia de campo e laboratorial em São Tomé e Príncipe, para melhorar a investigação e compreensão das causas e a distribuição das doenças na população, bem como desenvolver estratégias de prevenção.
A iniciativa realizada em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), visa capacitar recursos humanos nacionais e consolidar o sistema de vigilância epidemiológica no país.
Segundo a coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Andreza de Sousa, atualmente o país conta com 41 técnicos formados, mas ainda há carência de profissionais na área.

“Temos 41 técnicos formados, mas necessitamos de mais. Também queremos fortalecer epidemiologistas de nível intermediário que é um nível mais avançado, que capacite para responder melhor às emergências da saúde pública”, sublinhou Andreza de Sousa.
O ministro da Saúde, Celso Matos, considerou que o momento representa uma oportunidade importante para fortalecer o sistema de saúde em São Tomé e Príncipe, destacando o papel da formação como pilar essencial da vigilância e resposta em saúde pública.
“Embora tenhamos investidos na formação de base através do programa de epidemiologia de campo de primeira linha que teve o início em outubro de 2021 e que conta hoje com 41 técnicos formados, reconhecemos que esta iniciativa por si só não é suficiente para criar a massa crítica de especialistas de que necessitamos”, afirmou o ministro da saúde, reforçando a importância da formação contínua em epidemiologia.

Celso Matos sublinhou também que a participação do país no projeto regional de preparação, resposta, resiliência, emergência e saúde é um “testemunho do compromisso do Governo com a segurança sanitária nacional, regional e global”.
O programa de formação em epidemiologia de campo e laboratorial teve a duração de dois dias sendo realizado em parceria com a parceria da OMS, IGADE, Finet, Unicef e Banco Mundial.