A Empresa de Água e Eletricidade (EMAE) promoveu uma consulta pública sobre o estudo de impacto ambiental e social do projeto de cinco anos, avaliado em cerca de 62,7 milhões de euros para o abastecimento de água potável na cidade capital e arredores de forma “eficiente e sustentável”.
“O investimento total necessário para tornar o funcionamento do sistema de abastecimento de água a cidade capital e arredores seguros eficiente e sustentável estima-se no valor de 62,7 milhões de euros”, anunciou o diretor-geral da EMAE, Raúl Cravid.
Segundo Raúl Cravid, o valor será distribuído destinando “48,3 milhões de euros para o sistema de captação, tratamento […] e reserva, 14,4 milhões de euros para reabilitação e ampliação da rede de distribuição” .
O projeto de abastecimento de água à cidade capital e arredores terá a duração de 5 anos, e contou com o financiamento do banco europeu de investimento em paralelo com a União Europeia.
“Vamos priorizar as intervenções, nesta primeira fase vamos reabilitar as capitações onde há perda de água, vamos substituir as condutas antigas em fibrocimento que foram instaladas desde época colonial”, explicou Abel Vila Nova, coordenador da unidade de gestão do projeto.

A consulta pública realizada na semana passada reuniu diferentes grupos da sociedade incluindo comunidade, representantes das autoridades, organizações da sociedade civil e técnicos ambientais.
“O principal objectivo é dar água às pessoas em melhor qualidade e resolver o problema da cidade capital e arredores [..] nós fizemos um trabalho intenso em termo de avaliação social, portanto percorremos toda área da intervenção onde falamos com várias pessoas, e temos uma imagem muito clara da comunidade que estão afetada e que podem vir a ser beneficiada com o projecto”, disse Nuno Matos, membro da Empresa Matos Fonseca e Associados.
O projeto prevê a utilização de águas de rios para ser tratadas a fim de serem consumidas pela população, reduzindo a dependência das águas das nascentes.
