Guarda Costeira pede meios e autonomia para superar desafios e melhorar a segurança marítima

O comandante da Guarda Costeira, afirmou que a instituição tem capacidade em termos de recursos humanos e apresentará, brevemente, um projeto que reflete ações e planos para o cumprimento da sua missão, contribuindo para a melhoria das condições de vida da população.

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Rádio Somos Todos Primos

O comandante da Guarda Costeira, Armindo Rodrigues defendeu a necessidade de “meios adequados” e “autonomia própria” para a instituição superar os desafios operacionais e melhorar a segurança marítima do arquipélago, tendo recebido a promessa do primeiro-ministro na resolução do problema.

Armindo Rodrigues falava durante a celebração dos 15 anos da Guarda Costeira, assinalados na segunda-feira, 13 de outubro.

“Olhamos para estes 15 anos com orgulho, mas também com responsabilidade de construir uma Guarda Costeira mais sólida”, declarou Armindo Rodrigues.

O comandante da Guarda Costeira, afirmou que a instituição tem capacidade em termos de recursos humanos e apresentará, brevemente, um projeto que reflete ações e planos para o cumprimento da sua missão, contribuindo para a melhoria das condições de vida da população.

No entanto, sublinhou que “São Tomé e Príncipe tem conhecido até hoje um período de paz e de tranquilidade”, mas “tem vindo a enfrentar uma serie de desafios”, nomeadamente “crimes marítimos”.

“A proteção dos recursos marinhos exigem do país uma guarda costeira cada vez mais moderna e equipa com meios adequados”, sublinhou Armindo Rodrigues.

O primeiro-ministro Américo Ramos, afirmou que reconhece os desafios e admitiu que não pode “ignorar que os constrangimentos logísticos limitam” a ação da instituição.

“A pátria está ciente dessa situação”, declarou o primeiro-ministro, destacando a “insuficiência de meios navais e aéreos adequados” para “cobrir eficazmente a totalidade da zona económica exclusiva, a necessidade de manutenção constante dispendiosa dos equipamentos existentes”, bem como a formação do pessoal.

“Governo que lidero assume o compromisso solene de, em estreita colaboração com os nossos parceiros estratégicos e de cooperação e nações amigas do Golfo da Guiné, redobrar os esforços para colmatar essas lacunas”, prometeu Américo Ramos.

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