O promotor cultural e ativista são-tomense, Apolinário Zeferino, mais conhecido como Pindó, exige explicações e responsabilização da STP Airways face ao desaparecimento do seu trolley com vários pertences, que lhe foi retirado no embarque num voo de Lisboa para São Tomé há dois meses.
“Já a entrar para o avião, foi-me informado que dentro avião não tinha espaço para eu entrar com o meu trolley, que é a minha bagagem de direito, alegando que o avião já estava cheio”, contou o passageiro à RSTP.
Segundo Pindó, os funcionários da STP Airways em Lisboa, disseram que a mala seria enviada para o porão, até ao momento nunca mais a recebeu e não tem explicações.
Desde então, Pindó diz que fez várias reclamações verbais e escritas, incluindo denuncias públicas nas redes sociais, mas até ao momento não teve solução.
“Eu lhes disse ou vocês resolvem a minha situação, ou vocês me dão uma satisfação plausível para eu sair daqui e ter a certeza que a minha situação vai ser resolvida ou vamos estragar isso de uma vez por todas”, declarou.
O ativista prometeu não desistir do seu direito, sublinhando que é uma situação recorrente que tem afetado vários passageiros, mas que têm estado em silêncio.
“Eu estou a lutar porque eu tenho razão daquilo que estou a fazer”, disse Pindó, referindo que a agência prometeu dar uma resposta até sexta-feira, caso contrário, disse que avançará para a fase dois da reivindicação.
“Quando eu avisa-los a fase dois aí eles vão compreender que nós não estamos a brincar: ou que a AST Airways em São Tomé deixa de existir ou que começa a agir em conformidade para resolver os problemas dos seus clientes”, adinatou, Pindó.
Segundo Pindó, a mala desaparecida continha vários pertences, incluindo, material de trabalho, roupas e sapatos, avaliados em 1440 euros.
A RSTP tentou obter esclarecimentos por parte da STP Aiways, mas os funcionários no local alegaram que não havia nenhum responsável para o efeito.
