O presidente do MLSTP afirmou que o país está em retrocesso económico, com problemas ao nível da saúde, energia e outros setores, mas descartou a apresentação de uma moção de censura ao Governo, em prol da “estabilidade governativa” e para dar “conforto ao governo para trabalhar sem perturbações”.
“São várias questões [problemas] que nós temos relativamente à EMAE. A ENASA [é] outro problema, a Alfândega [é] outro problema, o hospital está com problema de medicamentos que nem vale a pena nós falarmos. Então, o país está a cada dia que passa a conhecer um retrocesso em termos de crescimento económico”, apontou Américo Barros, após uma visita ao Instituto Marítimo e Portuário (IMAP), na quarta-feira (22).
Questionado se o MLSTP ponderava apresentar uma moção de censura ao Governo, tendo em conta o diagnóstico negativo que fez sobre a ação executiva e o país, Américo Barros, foi perentório ao afirmar que “não” avançará neste sentido.
“O MLSTP é pela estabilidade. Nós somos pela estabilidade. Desde o começo, nós viabilizamos o programa do governo e Orçamento Geral do Estado deste governo, do 19º governo, tudo com o objetivo de manter o país na paz, numa estabilidade que o povo precisa, para dar também um conforto ao governo para trabalhar sem perturbações, mas se a moção de censura vier do outro lado, não é responsabilidade do MLSTP, mas nós não tencionamos a moção de censura”, sublinhou.
Questionado ainda se viabilizaria a Moção de Censura, Américo Barros referiu que “essa é uma decisão que o órgão estatutário do partido teria que decidir”.
