Guarda Presidencial abre processo de expulsão de agente que originou rixa e pânico diante de escolas

A instituição responsável pela proteção do Presidente da República reconhece “o exercício que a polícia militar tem feito a nível nacional para limitar o acesso a recintos escolares de efetivo militar uniformizado, que muitas vezes criam desacatos dificultando o normal funcionamento do estabelecimento de ensino”.

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A Guarda Presidencial (GP) suspendeu e abriu o processo de expulsão do agente da sua corporação que interferiu   no trabalho da polícia militar e originou uma rixa provocando pânico diante de escolas, na quarta-feira, segundo comunicado a que a RSTP teve acesso.

“A GP sendo uma unidade responsável e respeitada vem assumir a sua devida responsabilidade pois é nosso entendimento, após os devidos esclarecimentos com todos os envolvidos que a ronda da polícia militar estava devidamente legitimada para a abordagem a uma situação irregular dos nossos 2 soldados”, esclarece a instituição em comunicado.

A instituição responsável pela proteção do Presidente da República reconhece “o exercício que a polícia militar tem feito a nível nacional para limitar o acesso a recintos escolares de efetivo militar uniformizado, que muitas vezes criam desacatos dificultando o normal funcionamento do estabelecimento de ensino”.

Segundo o comunicado, no dia 22 de outubro no período da tarde, “dois militares da GP uniformizados que tinham sido dispensados da unidade para ir para casa, foram ao liceu nacional” e “a ronda da polícia militar efetuando o seu serviço abordou-os, esclareceu a situação e retificou a falha dos militares dando-lhes indicação que deveriam abandonar o local”.

“Presente no local estava um agente de 2ºclasse da GP que interagiu e interferiu no trabalho que estava a ser feito pela ronda da polícia militar. Essa interferência menos própria e extemporânea por parte do agente de 2ºclasse da GP levou a um mal-entendido que por sua vez levou a uma rixa, lê-se.

A GP “vem repudiar o comportamento menos correcto do nosso agente de 2ºclasse e esclarecer que o mesmo já foi suspenso e será alvo de um processo de expulsão pois esta unidade não se revê em comportamentos que mancham o bom nome da instituição e de sua excelência o Sr. Presidente da República”, acrescenta.

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