O Sistema das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe celebrou, na sexta-feira, os 80 anos da criação da ONU e os 50 anos de cooperação com o país, uma dupla celebração que culminou com um jantar de gala beneficente em prol das pessoas com deficiência, que serviu para reforçar o compromisso conjunto com a paz, a inclusão e o combate as desigualdades.
“Oito décadas depois, continuamos a enfrentar desafios profundos como, a guerra, a pobreza, a desigualdade crise climática, mas a missão da ONU mantém-se firme em trabalhar pela paz, pela justiça, pelos direitos humanos pelo desenvolvimento sustentável para todos os lugares”, declarou o coordenador residente do Sistema das Nações Unidas São Tomé e Príncipe, Eric Overvest.
Para o governo são-tomense, este foi um caminho feito em parceria com o país, sobretudo nos últimos 50 anos.
“Graças a esse apoio, fortalecemos as nossas instituições democráticas, promovemos o estado de direito, avançamos os direitos humanos e ampliamos o acesso à educação, à saúde, à igualdade de género, reforçamos a justiça, a segurança e à proteção ambiental”, disse o chefe do governo são-tomense, Américo Ramos.
Segundo o primeiro-ministro, o desafio maior para São Tomé e Príncipe, continua a ser o progresso económico, mas prometeu que Governo vai encontrar parcerias para não deixar ninguém para trás.
“São Tomé e Príncipe partilha deste compromisso global e reafirma a sua determinação em promover a inclusão social, acessibilidade, a igualdade de oportunidades e a participação plena das pessoas com deficiência na vida pública, económica, cultural do país”, frisou.
“Porque, o verdadeiro desenvolvimento só é sustentável quando ninguém é deixado para trás”, acrescentou.

O chefe do Governo são-tomense refirmou ainda a necessidade de reformas urgentes na Nações Unidas.
“Defendemos igualmente uma cooperação internacional centrada nas pessoas e os direitos humanos, com respostas rápidas às crises humanitárias e a uma ação global mais eficaz para silenciar as armas”, precisou Ramos.
“O empoderamento das mulheres, multilinguismo, a inclusa digital e a defesa dos direitos das pessoas com deficiência devem estar no centro da sua renovação. O desenvolvimento requer paz, e a paz só é duradoura quando fundada na justiça e na dignidade humana”, finalizou.

A noite ficou marcada pela solidariedade, inclusão e glamour, com passadeira vermelha, jantar buffet e animação ao estilo discoteca dos anos 80 das Nações Unidas.
 
											
 
                                            
                      
                      
                      
                     
													
																							 
						 
					 
						 
					 
						 
					 
													 
													 
													 
													 
													 
													