Mais de 500 professores são-tomenses protestam para exigir promoções na carreira

Os professores reclamam também a falta de reconhecimento e valorização da classe e prometeram continuar com outras ações até encontrar soluções para o problema.

Educação -
Rádio Somos Todos Primos

Dezenas de professores são-tomenses manifestaram hoje, em frente ao gabinete do primeiro-ministro e à Assembleia Nacional, para exigir ao Governo o cumprimento da promessa de promoções de mais de 500 docentes que esperam há vários anos.

Segundo o grupo, são 538 professores licenciados mas que continuam enquadrados na categoria em categorias inferiores como auxiliares de terceira classe, que dizem ter deixado de existir na carreira docente.

O grupo referiu que haviam reunido meses antes com o primeiro-ministro, Américo Ramos, a ministra da Educação e o ministro das Finanças, que prometeram que o problema seria solucionado, mas a promessa não foi cumprida.

Segundo o porta-voz do grupo, Jamir Dias, o primeiro-ministro “garantiu que a promoção seria feita em simultâneo com o reajuste [salarial] que acabou de ser implementado” em finais de outubro, mas o grupo não foi contemplado como professores formados.

“Há mais de um ano que demos entrada nos documentos para sermos promovidos, uma vez que já terminamos a nossa licenciatura há mais de três anos, e de acordo com o estatuto da função pública, de três em três anos as pessoas devem ser promovidas”, sublinhou, Jamir Dias.

Os professores consideram que o incumprimento da promessa representa falta de valorização da classe e prometeram continuar com outras ações até encontrar soluções para o problema.

“Os professores merecem mais atenção. Nós somos pessoas cultas, instruídas e até o momento temos agido na legalidade. Sempre respeitando o Governo. Estamos aqui para chamar a atenção do Governo para que resolva de imediato a nossa solução”, disse Jamir Dias.

Segundo o grupo há pessoas que aguardam pela promoção a mais de 10 anos, enquanto seus antigos alunos que entram recentemente no sistema educativo foram enquadrados em categorias superior.  

“Não vamos ficar calados, não vamos ficar parados, pois é um direito que nos confere. Enquanto a situação não ficar resolvida dentro da legalidade, nós vamos andar até que a nossa situação seja consumada”, acrescentou. Jamir Dias.

Últimas

Topo