O Centro Profissional de Budo-Budo realizou, nesta terça-feira, a entrega de certificados e kits de trabalho à mais de 500 novos formados em várias áreas, e apelou por mais apoios instalação de mais salas de aulas para responder à procura que tem aumentado nos últimos anos.
Durante a cerimónia de entrega de certificados e kits, o diretor do Centro de Formação Profissional, Nilton Lima, destacou que, para este ano, a instituição perspetivou a abertura de 32 cursos para 535 formandos, mas a meta foi amplamente superada, atingindo 40 cursos e um total de 706 formandos, dos quais 173 encontram-se atualmente em estágio curricular.
“Tem sido o nosso desafio, a cada ano, oferecer novas áreas de formação com viabilidade, e ao mesmo tempo garantir a capacitação dos jovens para a dinâmica do mercado de trabalho, acompanhando a introdução de sistemas modernos. O centro existe há 23 anos e, ao longo deste período, já formou 12.061 jovens”, afirmou Nilton Lima, diretor do Centro de Formação Profissional.
Nilton referiu ainda que os dados estatísticos do Centro dos últimos anos apontam para uma taxa de empregabilidade de 64%, o que representa, “um incentivo e uma prova de que o projeto é viável e fundamental para a economia do país”. Apesar da forte adesão, o diretor apontou a falta de espaços físicos como uma das principais dificuldades enfrentadas pela instituição.
“Este ano tivemos 1.183 jovens inscritos em várias áreas de formação. Para atender à elevada procura, realizámos formações em diferentes horários, incluindo o regime pós-laboral, e recorremos ao aluguer de outros espaços. O nosso maior desafio continua a ser a construção de novas salas de aula, com oficinas devidamente equipadas”, acrescentou.
Alexandro, representante dos formandos, sublinhou a importância da formação profissional como caminho para “o futuro promissor, no qual, como profissionais qualificados, estaremos preparados para atuar com excelência no mercado de trabalho.
O centro funciona com apoio técnico e financeiro do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Portugal, que adotou uma nova política de apoio à formação profissional nos países parceiros uma visão partilhada na estratégia do Governo de São Tomé e Príncipe.
“A aposta na formação profissional é determinante para o sucesso e o desenvolvimento económico e social de qualquer país. Consideramos que, eventualmente, qualquer processo de mobilidade no futuro deve ser feito prioritariamente com pessoas qualificadas”, afirmou Domingos Lopes, representante do Instituto.
“Quando falamos do mundo do emprego e do trabalho, falamos também do autoemprego e da possibilidade de estes jovens, amanhã, poderem contratar ou convidar membros da família e amigos a fazer parte desta caminhada pelo bem-estar social”, acrescentou Tiny Ramos, Ministro do Trabalho.
A cerimónia, realizada na terça-feira, contou com a entrega de certificados e 162 kits aos formandos.
