Portugal anunciou na terça-feira, durante a COP30, Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, o financiamento em 1,5 milhões de euros para um programa de transparência de políticas climáticas destinadas aos países lusófonos, segundo declarou a ministra do Ambiente e Energia de Portugal, Maria da Graça Carvalho.
O financiamento é gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para os países da CPLP, “para uma capacitação na área do clima, para aumentar a transparência, a capacitação, trocas de experiências”, afirmou à Agência Lusa a Maria da Graça Carvalho, no Pavilhão de Portugal na 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30), que começou na segunda-feira na cidade amazónica de Belém.
O valor será alocado ao longo dos próximos cinco anos, num fundo que já tem a participação da Bélgica.
“Nós vamos ter técnicos a dar maior capacidade e formação aos negociadores de clima de cada um destes países”, frisou.
Para reagir ao problema das alterações climáticas, como é que se faz um inventário, como é que se contabiliza, como é que se monitoriza, quais são as melhores políticas, trocas de experiências”, detalhou.
No dia anterior, na inauguração do Pavilhão de Portugal nessa COP que se realiza até 21 de novembro, a ministra do Ambiente e Energia de Portugal garantiu à Lusa que o Governo português encara a luta contra as alterações climáticas como uma questão de segurança nacional e “uma guerra” que tem de ser vencida.
“Isto é mesmo uma guerra”, frisou à Lusa Maria da Graça Carvalho,
A ministra do Ambiente e Energia de Portugal garantiu que Portugal encara o desafio precisamente com “essa atitude”: “lutar contra os efeitos das alterações climáticas, dar resiliência e dar segurança.”
A COP30 arrancou na segunda-feira em Belém, Brasil, após a aprovação por consenso da agenda de trabalho, considerada fundamental para “desbloquear” as negociações iniciais.
FONTE: TVI NOTÍCIAS- LUSA
