A Rede de Incubadoras e Aceleradoras de Negócios (REINA) realizou, nesta quarta-feira, 19, uma mesa-redonda em alusão ao Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, com o objetivo de analisar e debater o impacto do Empreendedorismo Feminino no desenvolvimento socioeconómico de São Tomé e Príncipe.
“Tivemos nesta mesa-redonda onde debatemos sobre o impacto do Empreendedorismo Feminino no desenvolvimento do país. E fizemos um balanço positivo no geral, no que se refere ao género feminino, pois temos mais de 900 inscritos na REINA, onde mais de 50% são mulheres”, afirmou a coordenadora da REINA, Nádia Catraio.
A atividade contou com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que tem trabalhado, ao longo dos anos, em parceria com a REINA na formação e capacitação de empreendedores nacionais, com destaque para as mulheres, que representam mais de metade dos formandos.
“O PNUD, desde 2019, começou a apostar nesta área de apoio ao desenvolvimento do setor privado e, particularmente, do empreendedorismo. Há uma equipa de apoio à gestão da REINA em permanência, que oferece serviços de desenvolvimento e apoio ao negócio, abertos a toda a gente, e que têm apoiado particularmente as mulheres, desmistificando os mitos”, salientou a gestora do Programa de Crescimento Económico Inclusivo do PNUD, Rita Aguiar.
De acordo com os participantes, o momento serviu também para “perceber de perto os desafios que as mulheres enfrentam no ramo do empreendedorismo em São Tomé e Príncipe”.
“Não é fácil as mulheres serem empreendedoras aqui em São Tomé. Elas encontram muitos obstáculos no dia a dia, por lidarem com a casa, serem mães, esposas, são inúmeros compromissos. Mas, com foco e determinação, elas conseguem. Pois não é fácil”, afirmou o representante da Chicoa Máximo, José Pires.
“Deixo uma mensagem de coragem; nós conseguimos quando acreditamos que conseguimos. É sempre bom quando alguém se dedica ao seu projeto e vê nele o fruto que deseja”, apelou a empreendedora Eloneide Mandinga.
