Lembrar a História e Valorizar a Paz para Construir uma Comunidade com Futuro Compartilhado para a Humanidade
A China é ainda a maior contribuinte para a manutenção da paz do mundo e a segunda maior contribuinte para o orçamento da ONU, e tem dado contribuição importante para salvaguardar a ordem internacional do pós-guerra, defender a paz mundial duradoura e promover o desenvolvimento global comum.
No dia 3 de Setembro, realizou-se de forma solene em Beijing a cerimónia de comemoração do 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Antifascista Mundial. Reunidos nesta ocasião, os Chefes de Estado e de Governo e altos representantes dos países do mundo recordaram a história da resistência do povo chinês contra a agressão imperialista japonesa e a guerra antifascista, honraram os heróis que sacrificaram as suas preciosas vidas pela causa da justiça, discutiram a grande causa do desenvolvimento pacífico da humanidade e criaram juntos um futuro melhor da comunidade com futuro compartilhado para a humanidade.
Lembrar a história é uma maneira para evitar que as tragédias se repitam.
Em 18 de setembro de 1931, os imperialistas fascistas japoneses invadiram as três províncias do nordeste da China, desencadeando a primeira guerra da agressão fascista a nível mundial. Em 7 de julho de 1937, os imperialistas japoneses estenderam a invasão a toda a China. Em setembro de 1939, eclodiu a guerra antifascista na Europa. Em dezembro de 1941, sucedeu a Guerra do Pacífico. Em agosto de 1945, esta calamidade humana terminou com a rendição incondicional do imperialismo japonês. Durante os 14 anos entre 1931 e 1945, sob a bandeira da frente nacional única contra a agressão japonesa, iniciativa do Partido Comunista da China, o povo chinês lutou tenazmente contra inimigos, formou linhas de defesa com carne e sangue, resistiu bravamente à invasão brutal do imperialismo japonês e alcançou a primeira vitória completa na resistência à invasão estrangeira nos tempos modernos. Com o custo pesado de ser o campo de batalha que começou mais cedo, durou mais tempo, combateu e aniquilou o maior número de fascistas japoneses, o teatro da China tornou-se o campo de batalha oriental principal da Guerra Antifascista Mundial. Com grandes sacrifícios, o povo chinês fez uma contribuição significante para salvar a civilização humana e salvaguardar a paz mundial.
Valorizar a paz é a característica distinta da nação chinesa.
Há 80 anos atrás, formou a ordem internacional centrada nas Nações Unidas após aquela calamidade humana. Sendo um dos países vencedores, a China foi o primeiro a assinar a Carta da ONU, e sempre defende o sistema internacional centrado na ONU, a ordem internacional baseada no Direito Internacional, bem como as normas básicas das relações internacionais baseadas nos propósitos e princípios da Carta da ONU. A China é ainda a maior contribuinte para a manutenção da paz do mundo e a segunda maior contribuinte para o orçamento da ONU, e tem dado contribuição importante para salvaguardar a ordem internacional do pós-guerra, defender a paz mundial duradoura e promover o desenvolvimento global comum.
A recuperação da província de Taiwan constitui um integrante importante da vitória da Segunda Guerra Mundial e da ordem internacional pós-guerra. No final do século XIX, o Japão invadiu e ocupou à força a província de Taiwan. Após a Segunda Guerra Mundial, a Declaração do Cairo e a Declaração de Potsdam estipularam explicitamente a devolução da província de Taiwan, ocupada ilegitimamente pelo Japão, à China. Em 1971, a Assembleia Geral da ONU adoptou a Resolução nº 2758, ratificando os representantes do governo da República Popular da China como os únicos representantes legítimos da China perante as Nações Unidas e expulsando os “representantes” das autoridades da província de Taiwan. Em 1972 e 1978, as partes chinesa e japonesa assinaram respetivamente a Declaração Conjunta Sino-Japonesa e o Tratado Sino-Japonês de Paz e Amizade. Foi de jure e de facto que a China recuperou a província de Taiwan. É o resultado da vitória de todo o povo chinês, incluindo os nossos compatriotas em Taiwan, na Guerra de Resistência contra a Agressão Japonesa. Estes factos históricos e jurídicos são inquestionáveis.
Construir uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade é uma visão para o futuro desenvolvimento. Há 50 anos atrás, os filhos e filhas das ilhas de São Tomé e Príncipe, cantando canto glorioso e sagrado de combate, pôs fim à história de colonização de 550 anos e conquistou a sua independência total e completa, abrindo um novo capítulo de construção duma nação mais ditosa da Terra. A independência de São Tomé e Príncipe levou o país a se juntar na cruzada comum dos povos africanos de forma independente. Daí, este novo país conseguiu o lugar legítimo na ONU, estabelecida após a Segunda Guerra Mundial, conseguiu condições para participar nos assuntos internacionais em pé de igualdade, conseguiu fazer ouvir a sua voz na comunidade internacional, e conseguiu contribuir para a consolidação da ordem internacional pós-guerra e para a salvaguarda dos resultados da vitória da Segunda Guerra Mundial.
Hoje, os seres humanos enfrentamos mais uma vez a escolha entre a paz ou a guerra, o diálogo ou a confrontação, os ganhos compartilhados ou o jogo de suma zero. A história lembra-nos de que o destino da humanidade está estritamente ligado um a outro. Só com tratamento em pé de igualdade, convivência harmoniosa e apoios mútuos é que todos os países e nações poderão salvaguardar a segurança comum, eliminar as fontes da guerra e prevenir a repetição de tragédias históricas.
O povo chinês está disposto a trabalhar com o povo santomense para se manter firmemente no lado certo da história e do progresso da civilização humana, persistir no caminho de independência e desenvolvimento pacífico, e trabalhar de mãos dadas com todos os povos do mundo para construir uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade.
(*A autora é Encarregada de Negócios a.i. da Embaixada da China em São Tomé e Príncipe, Sra. Zheng Xi)
