Verdades políticas em era de fake news
O que foi feita da vontade da verdade? – R: “está no facebook, eu li em algum post”. Quais são os critérios que perpassam cada publicação no nosso ecrã azul e branco? Quem são essas pessoas que detêm o monopólio da verdade nas páginas do facebook?
Vivemos uma era perigosa, uma informação é desinformada e partilhada por inocentes e repetida tantas vezes até que o que era inicialmente absurdo comece a contorcer-se como um trapezista com feições de Verdade.
Tomemos como exemplo Jesus Cristo, se hoje andasse sobre a água, mesmo que fosse na Praia PM aos olhos da multidão, no dia seguinte um conjunto de perfis falsos multiplicariam a notícia que Cristo não sabe nadar e por isso foi andando bêbado sobre as águas segurado por cordas do Diabo.
Todavia, antes que alguém escute uma afirmação de qualquer pessoa, uma questão ronda a mente polarizada como um fantasma questionando: “este é meu ou não?”. – Se for, comenta positivamente e partilha a informação com honrarias e tudo. E caso não seja? – Denigre sem mesmo ponderar a veracidade da informação.
Do outro lado da discussão, já na tangencial, todo o assunto do Estado é tratado no Facebook. Documentos oficiais e oficiosos circulam. Ora é verdade, ora não… os usuários passivos dessas informações com rigor dietético de fast-food engordam-se com informações deturpadas e trabalhadas com certa astúcia, escárnio e maldizer.
A mesma rede social (Facebook) que permitiu a participação social e deu voz às correntes alternativas de informação, é a mesma que se tornou palco de mentiras, personagens falsos, frases decoradas sem mínimo criticismo e por fim lutas entre estranhos ao serviço de alguns ou da própria ignorância!
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:32
