Diferendo obriga São Tomé e Príncipe a realizar os dois jogos do CAN 2023 fora de casa

“Até agora o Governo não tem a forma, de facto, de sentar connosco com vista a encontrarmos uma forma razoável para podermos fazer as obras e dispomos de um Estádio 12 de Julho em condições para acolher os jogos internacionais”, reclamou o presidente da FSF.

Desporto -
Seleção Nacional

Os dois jogos da pré-eliminatória para a qualificação ao CAN 2023, entre a seleção nacional de São Tomé e Príncipe e a sua adversaria das Ilhas Maurícias, terão de se realizar fora de casa, devido a interdição pela FIFA do Estádio Nacional 12 de julho aos jogos internacionais.

“Neste momento estão a ser equacionadas várias possibilidades, contudo, a hipótese mais viável será jogar os dois jogos de qualificação nas Ilhas Maurícias e que para tal já se iniciou as negociações com a federação Maurícia”, adiantou o Presidente da Federação Santomense de Futebol, Nino Monteiro, em declarações a imprensa.

A Federação Internacional de Futebol (FIFA) interditou o Estádio Nacional 12 de Julho, desde o ano passado, devido a degradação acentuada do principal recinto da prática da modalidade no país. 

Os dois jogos deverão acontecer em Port Louis, Ilhas Maurícias, nos dias 21 e 29 de março.

Diferendo impede a requalificação do Estádio Nacional 12 de Julho

O presidente da Federação Santomense de Futebol (FSF), Domingos Monteiro, aquando da entrega de parte das obras do campo de futebol de Riboque, disse aos jornalistas falou que a FSF solicitou ao Governo a concessão para a gestão consequente requalificação do Estádio Nacional há cerca de 3 anos, mas até ao momento não teve resposta positiva.

 “Até agora o Governo não tem a forma, de facto, de sentar connosco com vista a encontrarmos uma forma razoável para podermos fazer as obras e dispomos de um Estádio 12 de Julho em condições para acolher os jogos internacionais”, explicou Nino Monteiro, assegurando que FSF poderia encontrar financiamento junto a FIFA para o efeito de requalificação.

O director-geral dos Desportos, Akadiry Ramos, recorreu ao passado para refrir que “este processo vem do anterior Governo [de Patrice Trovoada]” que “não concedeu o estádio à federação, mas este Governo [de Jorge Bom Jesusu] está a trabalhar para sim, na altura quando entender e encontrar a melhor oportunidade” dar uma solução ao assunto.

Uma das preocupações levantadas por Akadyri Ramos é o funcionamento da Federação do Atletismo, que está sedeada no Estádio Nacional e tem as suas principais infraestruras despostivas ali instaladas.

“Vamos encontrar uma forma para poder ter a coabitação entre essas duas grandes instituições, a Federação São-tomense de Futebol e a Federação São-tomense de Atletismo. Nós não podemos ignorar o atletismo,” defendeu o diretor dos desportos.

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