“Se o novo Governo quiser entrar em funções, nós estamos disponíveis para entregar o poder”: PM

Este Governo está preparado para, a qualquer momento, mesmo que seja ainda amanhã, se o novo Governo quiser entrar em funções, nós estamos disponíveis para entregar o poder”, disse Jorge Bom Jesus.

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Jorge Bom Jesus

O primeiro-ministro são-tomense e presidente do MLSTP-PSD, derrotado nas eleições legislativas são-tomenses do passado 25 de setembro, afirmou hoje que está disponível para entregar o poder a qualquer momento ao novo governo eleito.

“Este Governo está preparado para, a qualquer momento, mesmo que seja ainda amanhã, se o novo Governo quiser entrar em funções, nós estamos disponíveis para entregar o poder, mas enquanto não houver o novo governo nós vamos continuar a cuidar do Estado, a cuidar das instituições”, disse Jorge Bom Jesus que falava após visitar algumas obras em curso no país no setor do turismo.

No entanto, Jorge Bom Jesus sublinhou que “este Governo está na plenitude das suas funções no quadro constitucional e legal” e reafirmou que vai “trabalhar até ao último dia porque o Estado não falece, o Estado não para e há continuidade de Estado”.

“Por isso nós estamos a cuidar em termos de ações e atos que são do Estado, o funcionamento das instituições até que novo poder instituído chegue”, disse o primeiro-ministro.

O Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD), do atual primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, que procurava um segundo mandato, conquistou 25.287 votos, equivalentes a 18 deputados nas eleições do passado 25 de setembro.

A Ação Democrática Independente (ADI), do ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada venceu, com maioria absoluta de 30 deputados, as eleições legislativas de São Tomé e Príncipe, segundo os resultados definitivos divulgados pelo Tribunal Constitucional.

A terceira força política no parlamento são-tomense, com cinco eleitos, será a coligação Movimento de Cidadãos Independentes – Partido Socialista / Partido de Unidade Nacional (MCIS-PS/PUN, mais conhecido como ‘movimento de Caué’, distrito no sul da ilha de São Tomé), após ter tido 4.995 votos.

Com mais votos, mas menos mandatos, ficou o movimento Basta – que absorveu o histórico Partido da Convergência Democrática (PCD) e acolheu ex-membros da ADI. O Basta, que tinha como um dos cabeças de lista o presidente do parlamento, Delfim Neves, candidatou-se pela primeira vez e obteve 6.788 votos, elegendo dois deputados.

Os deputados eleitos nas legislativas de 25 de setembro em São Tomé e Príncipe tomam posse em 08 de novembro, decidiu hoje a comissão permanente do parlamento, anulando a data anterior de 22 de novembro, contestada pelo partido vencedor.

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