Professores de Patrice Lumumba retomam aulas com “condições mínimas” para mais de 4 mil alunos

“Queremos reforçar de que nesta intervenção colocou-se apenas alguns acessórios básicos, como sanita e uma conduta de água para ajudar no uso da casa de banho”, esclareceu a representante dos professores.

Educação -
Rádio Somos Todos Primos

Os professores da escola Patrice Lumumba, em São Tomé, retomaram as aulas na quinta-feira, após serem garantidas “condições mínimas” em duas casas de banho na escola frequentada por mais de quatro mil alunos do quinto ao oitavo ano.

“Depois das negociações entrou-se em acordo de que os responsáveis da obra colocariam a disposição da escola duas casas de banho num período de 48 horas. Face a esta negociação a comissão dos professores assumiu suspender a paralisação”, disse à RSTP a representante da comissão dos professores, Angélica Costa.

A escola Patrice Lumumba, localizada no centro da cidade de São Tomé, que acolhe cerca de 4.300 alunos, estava sem casas de banho desde o início do ano letivo nas primeiras semanas de outubro.

Segundo Angélica Costa, após a greve dos professores, na terça e quarta-feira, o Ministério da Educação acordou com a empresa executora a intervenção imediata em duas casas de banho para assegurar uma “solução mínima, mas de grande importância” para que os professores retomassem as aulas.

“Queremos reforçar de que nesta intervenção colocou-se apenas alguns acessórios básicos, como sanita e uma conduta de água para ajudar no uso da casa de banho”, esclareceu a representante dos professores.

Os docentes apelaram “às pessoas individuais e a sociedade civil em geral para não aproveitarem a situação para questões políticas porque é uma situação realmente preocupante”, prometendo que enquanto “colaboradores diretos do Ministério da Educação em todo o processo de ensino e aprendizagem” vão “acompanhar todo o resto do processo a volta desta construção até a finalização da obra”.

Na terça-feira Angélica Costa disse a RSTP que “alguns alunos com necessidades as vezes têm que abandonar as aulas para ir para casa” em locais fora da escola, mas outros usam os “arredores da escola, pátio e alguns recintos da escola” e “isso tem provocado um ambiente desagradável para os professores”.

“As vezes estamos na turma a trabalhar incomodados pelo cheiro, os insetos que aparecem devido isso, e é mesmo desagradável”, lamentou a representante dos professores.

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