Menor de 2 anos abusada sexualmente por homem de 35 anos – SOS Mulher  

O Ministério Público considerou que a alteração legislativa também veio permitir o aumento de denúncias de casos de abusos sexuais em São Tomé e Príncipe ao alargar a faixa etária das vítimas.

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Rádio Somos Todos Primos

Uma menor de 2 anos de idade foi abusada sexualmente por indivíduo de aproximadamente 35 anos que levou a menina para a sua casa e introduziu dedos nos órgãos sexuais da menina, causando-lhe sangramentos, denunciou a SOS Mulher, assegurando que o caso está a ser investigado pela Justiça.

De acordo com a porta-voz da organização, o indivíduo é amigo da família da menor e levou a criança sem consentimento dos familiares.

“A família só notou porque a menina tinha sangue na cueca e ela contou o que aconteceu”, disse Edmara Trigueiros, avançando que o caso já foi entregue ao Ministério Público e está sendo acompanhado pela SOS Mulher.

Por outro lado, Edmara Trigueiros alertou para o caso de uma adolescente de 16 anos que se está grávida de oito meses do próprio pai, um o processo ainda está em curso na Justiça ainda não conseguiu deter o homem que continua “foragido”.

“E a menina vai ter bebé muito em breve, se calhar em meados de fevereiro e não tem nada preparado para acolher o bebé” sublinhou.

O magistrado do Ministério Público, Ridelgil Tavares que participou no Podcast da SOS Mulher avançou que os casos de abuso sexual que são cometidos sobre as crianças até aos 14 anos, bem como os crimes de atos sexuais com adolescentes que vai de 15 até aos 17 anos e os crimes de violação, tiveram um acréscimo de denúncias no Ministério Público de 4.7% em 2021 para 6.1% em 2022.

O procurador do Ministério Público considerou que a alteração legislativa também veio permitir o aumento de denúncias de casos de abusos sexuais em São Tomé e Príncipe ao alargar a faixa etária das vítimas o que acaba por abarcar um maior número de casos atualmente.

Ridelgil Tavares apelou a toda sociedade para denunciar os casos de abuso sexual que acontecem, de forma a combater estes crimes frequentes no país.

“Porque se a sociedade não for parceira das instituições que têm competências para aplicar a lei, então, nós estaremos mais fragilizados, porque no mundo onde as provas são difíceis de obter por causa de inexistências de meios técnicos, científicos de obtenção de provas, essas colaborações são extremamente essenciais”, disse RidelgilTavares.

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