Cooperação portuguesa cofinancia novo projeto para a melhoria da educação são-tomense

A ministra da Educação, Cultura e Ciências de São Tomé e Príncipe, considerou que “trata-se de um projeto ambicioso” e disse acreditar no seu potencial interventivo “na melhoria do sistema educativo são-tomense”.

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Rádio Somos Todos Primos

A cooperação portuguesa vai cofinanciar um novo projeto avaliado em cerca de três milhões e oitocentos mil euros para a melhoria da qualidade do sistema educativo de São Tomé e Príncipe, em parceria com universidades portuguesas, segundo acordo hoje assinado em São Tomé.

Trata-se do projeto Ensino e Reforma da Governação Educativa em São Tomé e Príncipe (ERGUES) com duração de três anos e o cofinanciamento repartido em 3.559.341 euros da cooperação portuguesa, através do Instituto Camões, I.P, e cerca de 190 mil euros de fundo próprios das instituições envolvidas na implementação do projeto, nomeadamente a Associação Marquês de Vale Flor (AMFV), as Universidades portuguesas de Aveiro, Évora e Católica, bem como o Instituto Politécnico de Santarém.

Os representantes das instituições envolvidas assinaram hoje o acordo do projeto, numa cerimónia na embaixada de Portugal em São Tomé e Príncipe.

“O projeto inclui prioridade do sistema educativo são-tomense, nomeadamente o ensino técnico-profissional de dupla certificação, os materiais didáticos digitais para o ensino básico e secundário, a formação de professores e o reforço institucional do Ministério da Educação”, precisou a embaixadora de Portugal em São Tomé e Príncipe, Cristina Moniz.

Segundo a diplomata portuguesa, o ERGUES traduz “uma aposta ambiciosa” de São Tomé e Príncipe e da Cooperação Portuguesa, “que visa responder aos constrangimentos existentes e a novos desafios, como a formação e a empregabilidade dos jovens, o aceso a materiais didáticos para alunos e docentes na era da digitalização e conectividade”.

Cristina Moniz acrescentou que o projeto inclui “a preparação dos professores para o exercício da docência e a capacidade de planificação, monitorização e avaliação enquanto forma de garantir a qualidade da educação” e “simboliza o compromisso de Portugal com o desenvolvimento humano”.

A embaixadora portuguesa sublinhou que “investir na educação é, mais do que respeitar um direito humano fundamental, uma das maiores armas contra a redução da pobreza e um dos pilares essenciais do desenvolvimento”.

“A cooperação portuguesa tem sido um parceiro sempre presente e empenhado de São Tomé e Príncipe, procurando apoiar a estratégia de desenvolvimento e os esforços das autoridades nacionais neste setor, de forma estruturada, substancial e ininterrupta, mostrando um firme compromisso com o setor da educação no país”, referiu Cristina Moniz.

A ministra da Educação, Cultura e Ciências de São Tomé e Príncipe, considerou que “trata-se de um projeto ambicioso” e disse acreditar no seu potencial interventivo “na melhoria do sistema educativo são-tomense”.

“Todos nós reconhecemos que é preciso investir na educação e investir na educação requer políticas bem direcionadas que atendam às necessidades do setor educativo do país para que formemos mulheres e homens para a vida, de forma a contribuírem para o desenvolvimento do país”, sublinhou Isabel D’Abreu.

A governante destacou que “ao longo das últimas décadas o sistema educativo são-tomense tem tido o apoio incondicional de Portugal na materialização das políticas públicas no setor” facto que deixou o seu agradecimento em nome do Governo.

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