O artista são-tomense, Emerson Quinda, inaugurou na sexta-feira, no Centro Cultural Português a sua segunda exposição individual de pintura com o tema “Singularidades”, que conta com 17 obras inspiradas em histórias e na cultura são-tomense.
Emerson Quinda, de 26 anos, referiu que o tema da exposição simboliza “um processo do imaginário, sonhos e realidades que os personagens se constroem na luta de uma fixação”
“[A história] é são-tomense e um pouco universal, também tem obras que retratam muito a história do Rei Amador como uma das referências ao nível nacional”, disse o artista plástico são-tomense, Emerson Quinda.
A exposição do tema “Singularidades” do jovem são-tomense, Emerson Quinda contou com a curadoria do Atelier M, fundada pelo artista plástico Kwame Sousa.
“Emerson Quinda começou connosco já há quase 5 anos, já terminou o seu curso há três anos, e neste momento faz parte do coletivo de artistas do Atelier M”, disse Kwame Sousa, tendo avançado que o artista plástico, Emerson Quinda estará em Boston no próximo mês (março) para a apresentação dos seus trabalhos.
“Já é um fruto do trabalho que o Atelier M tem andado a fazer […] porque o grande objetivo do Atelier M é fomentar a arte, fomentar o mercado criativo. Não é um marcado de vendas para já, mas um mercado criativo da arte, produzir artistas”, acrescentou Sousa, anunciando que o Atelier M vai lançar em março mais um artista são-tomense ligado às artes plásticas.
“Essa é uma exposição de arte de um jovem que já não é apenas uma promessa, mas é uma confirmação e estas coisas não acontecem por acaso”, sublinhou o ‘cozinhador’ e embaixador cultural são-tomense João Carlos Silva que esteve presente na exposição.
A inauguração da exposição “Singularidades” contou também com o apoio do Centro Cultural Português.
“Devo dizer que estou muito satisfeita por nós termos aqui a possibilidade de ver essa exposição, porque eu não conhecia o jovem artista […] mas fico a saber que tinha um grande potencial e fico muito entusiasma por nós estamos a o acolher desta forma”, disse a embaixadora de Portugal em São Tomé e Príncipe, Maria Cristina Moreira.
A diplomata portuguesa considerou que o apoio concedido ao jovem são-tomense “é muito importante” uma vez que faz parte do Centro Cultural Português estar atento a criação artística dos jovens são-tomenses.
“De facto é com todo gosto acolhermos esta exposição, porque eu acho sinceramente que este jovem tem um grande potencial […] e eu acho que hoje aqui, pela quantidade de [pessoas] e pelo ar entusiasmado como estão a olhar para as obras, confirmam que Emerson está a iniciar aqui uma carreira brilhante e espero que seja brilhante”, disse Maria Cristina Moreira.