Situação do Paludismo é preocupante na Ilha do Príncipe com registo de18 casos no início de 2024

Os casos mais frequentes estão patentes nas comunidades de Aeroporto e Azeitona, segundo o delegado de área de saúde da Região Autónoma do Príncipe.

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A Ilha do Príncipe registou um total de 18 casos de paludismo durante o presente ano, incluindo um proveniente de São Tomé e outro de Angola, constituindo preocupação para as autoridades regionais, segundo o delegado de área de saúde da Região Autónoma do Príncipe.

Wilson Soares falava durante a realização da feira da saúde realizada na ilha, alusivo ao Dia Mundial de Luta Contra Paludismo que se assinalou a 25 de Abril.

“A situação do paludismo epidemiologicamente uma situação bem preocupante ao nível nacional, e mais concretamente ao nível regional, porque nós tínhamos uma meta para 2027 para a eliminação [do paludismo], mas com o surgimento de novos casos, vai ser difícil alcançar esta meta”, disse o médico e delegado da área de saúde da Região Autónoma do Príncipe, Wilson Soares.

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Os casos mais frequentes estão patentes nas comunidades de Aeroporto e Azeitona, segundo o médico.

“Todos esses casos estão a ser seguidos pela equipa regional da luta contra paludismo, fizeram os devidos tratamentos de acordo ao protocolo de manejos de casos que o programa nacional de eliminação do paludismo estabeleceu, e então, é isso que estamos a fazer e temos desenvolvidos várias atividades de sensibilização de tratamento reativo de busca ativa e de distribuição de mosquiteiros nas comunidades na qual nós tivemos casos de paludismos”, assegurou Wilson Soares.

A feira aconteceu sob o lema “Promover a equidade, igualdade de género e direitos humanos”, no âmbito do Dia Mundial de Luta Contra Paludismo, celebrado em 25 de abril.

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“Esta atividade assinala o Dia Mundial de Luta Contra Paludismo […] e nós viemos aqui juntamente com a UCMI para fazer um engajamento comunitário, fazer testagem voluntaria de paludismo e também para sensibilizar a população da importância que todos nós temos para a eliminação do paludismo que é uma doença que tem afetado a população anos e anos que ainda não conseguimos dar resposta a esse flagelo”, sublinhou Soares.

A feira da saúde foi organizada pela Universidade da Califórnia Iniciativa Contra a Malária (UCMI), e contou com a colaboração do Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe.

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