Os três deputados do MLSTP/PSD membros da primeira comissão especializada do parlamento que votaram à favor da lei que prevê a promoção automática e continuidade em funções do Procurador-Geral da República, apresentaram queixa-crime, na sexta-feira, contra o Jornal Digital TelaNón e o seu diretor, o jornalista Abel Veiga.
Danilo Santos, que se demitiu das funções de líder parlamentar após a aprovação da polémica lei, o antigo ministro da Presidência, Wuando Castro e o ex-diretor do Instituto Nacional de Estradas, Gabidulo Quaresma, processaram o jornal TelaNon pelos crimes de injúria e difamação.
Em causa está uma notícia veiculada pelo jornal apontando que, no dia da aprovação da lei na especialidade, os três deputados receberam 30 mil dobras, cerca de 1200 euros, entregue a cada um por um deputado da bancada do poder.
O Advogado Wilfred Moniz, que acompanhou os deputados da formalização da queixa, adianta que está a ser pedido uma indemnização de 1 milhão de dobras, cerca de 40 mil euros.
Contactado pela RSTP, Abel Veiga escusou reagir.