18ª Missão Médica chinesa apoia sistema de saúde são-tomense em cinco especialidades

Além de apoio clínico, a Missão Médica chinesa tem ofertado medicamentos e equipamentos, e desenvolvido ações de capacitação de quadros são-tomenses em diversas áreas, como “Desenvolvimento de novas tecnologias clínicas, Popularização da ciência, Investigação sobre a Prevenção e Efeito de Avaliação da Cárie Infantil”.

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Missão Médica chinesa

A décima oitava missão médica chinesa que se encontra no país há quase dois anos tem apoiado o sistema de saúde são-tomense em cinco especialidades, nomeadamente, cirurgia geral, medicina cardiovascular, ginecologia, obstetrícia, estomatologia, medicina tradicional chinesa e acupuntura.

Este apoio da assistência médica à São Tomé e Príncipe tem sido executado desde 1976, através do governo chinês que tem enviando ao arquipélago várias missões médicas, tendo já incluído um total de 196 médicos em várias especialidades.

Esta décima oitava equipa médica chinesa chegou ao país no dia 11 de março de 2023, para uma missão que terminará a 25 de setembro deste ano. 

O nosso objetivo é prestar serviços médicos ao povo de São Tomé e Príncipe, reforçando a amizade entre os dois povos e promover a cooperação amistosa entre a China e São Tomé e Príncipe, é este propósito puro que tornou a nossa assistência médica consistente, durante décadas e deu uma contribuição positiva para o desenvolvimento amigável dos dois países”, disse o chefe da 18ª missão médica chinesa em São Tomé e Príncipe, Dr. Zhang Ming.

De acordo com as necessidades profissionais apresentadas no país, a 18ª equipa médica chinesa conta atualmente com 6 especialistas em 5 especialidades, em diferentes áreas.

Zhang Ming garantiu que a partir da próxima equipa médica chinesa será acrescentado um “anestesista chinês” uma vez que a falta de um especialista nesta área, tem afetado “gravemente o trabalho médico de cirurgia obstetrícia e ginecologia”.

Chegada deste anestesista não só dará apoio técnico a cirurgia obstetrícia e ginecologia e outras especialidades que necessitam de cirurgia em São Tomé e Príncipe, como também ajudará [o país] a formar anestesista locais”, assegurou o Dr. Ming.

Além de apoio clínico, a Missão Médica chinesa tem ofertado medicamentos e equipamentos, e desenvolvido ações de capacitação de quadros são-tomenses em diversas áreas, como “Desenvolvimento de novas tecnologias clínicas, Popularização da ciência, Investigação sobre a Prevenção e Efeito de Avaliação da Cárie Infantil” e tem promovido o projeto “Mecanismo de Cooperação de Hospitais Homólogos China-África”, um projeto “fornecido pelo governo chinês à 30 países africanos”, sendo que o Hospital Central Dr. Ayres de Menezes em São Tomé e Príncipe, foi um dos selecionados.

Neste projeto selecionamos quatro médicos anestesistas e de medicina intensiva de São Tomé e Príncipe e os enviamos para os melhores hospitais da China para dois anos de treinamento”, afirmou Zhang Ming.

Doaremos equipamentos médicos e materiais farmacêuticos para ajudar o Hospital Central a desenvolver as suas disciplinas, paralelamente construirá também a primeira unidade de cuidados intensivos para o Hospital Central e continuaremos a prestar apoio técnico”, acrescentou.

De acordo com o estado de nutricional são-tomense, a 18ª missão médica considera que a maioria da população comum do país não consegue cumprir plenamente os padrões de saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Especialmente crianças e adolescente que se encontram na fase de crescimento e desenvolvimento, isso pode ocorrer principalmente porque suas necessidades de vários nutrientes, como proteínas, são relativamente abrangentes e as suas condições de vida são difíceis de atender as necessidades do corpo, mas em lugares com condições relativamente boas sinto que a saúde das pessoas em melhor”, frisou.

O chefe da missão médica acredita que os trabalhos desenvolvidos pelas equipas chinesas têm surtido resultados positivos e têm sido muito apreciados pela população são-tomense.

Recebemos frequentemente cartas de agradecimentos de pacientes em hospitais e em clínicas, acreditamos que o trabalho da equipa médica chinesa ao longo dos anos tem alcançados resultados positivos e tem sido reconhecido pelo povo são-tomense”, disse Zhang Ming.

Segundo os dados de 2021 consultados pela RSTP, nos últimos 60 anos, a China enviou mais de 30.000 médicos para 76 países e regiões em todo o mundo, possibilitando o tratamento de cerca de 290 milhões de pacientes.

Atualmente, as equipas médicas chinesas estão a trabalhar em 115 locais em 56 países em todo o mundo, constituindo um retrato da amizade que une a China a um vasto leque de países em desenvolvimento.

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