Medicina tradicional chinesa apresentada em São Tomé e Príncipe

Segundo a embaixadora da China em São Tomé e Príncipe, Xu Yingzhen a medicina tradicional é a primeira opção no tratamento das doenças para muitos chineses.

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Medicina Tradicional

Uma equipa da missão médica chinesa que se encontra em São Tomé e Príncipe, apresentou na terça-feira, a teoria da medicina tradicional chinesa, aos alunos do Instituto Superior de Educação e Comunicação (ISEC), visando promover a cultura da medicina tradicional chinesa no país e permitir que os jovens experimentem os efeitos mágicos da acupuntura.

A atividade que foi organizada pela 18ª equipa médica chinesa em parceria com o Instituto Confúcio, teve como objetivo, mostrar as vantagens da acupuntura, uma forma de medicina alternativa na China, em que é feita a aplicação de pequenas agulhas em pontos específicos do corpo.

“Normalmente esta medicina é para aliviar as dores do corpo, como dores de cabeça, dor lombar, também para melhorar a nossa saúde”, disse o Chefe da Missão Médica Chinesa, Zhang Ming.

A medicina tradicional chinesa é um método tradicional chinês de diagnóstico e tratamento com uma história de mais de 2000 anos, tendo o efeito terapêutico em lesões desportivas crónicas, bem como, dores de pescoço, ombros, cintura, pernas, e dores nas articulações, paralisia facial, acidente vascular cerebral e paralisia de membros.

O diretor do Centro Nacional de Endemias e representante do Ministério da Saúde, Bonifácio Sousa, disse que “esta medicina já foi implementada com sucesso na primeira República em São Tomé e Príncipe” defendendo a necessidade de políticas para a “integração da medicina tradicional chinesa como alternativa da medicina convencional” em São Tomé e Príncipe.

“De igual forma [devemos] promover a utilização das nossas plantas e ervas medicinais com base em evidencias científicas para o tratamento de diversas patologias que nos aflige, garantindo desta forma a equidade, igualdade no acesso aos serviços de saúde e que ninguém deve ficar para trás”, admitiu Bonifácio Sousa.

Por outro lado, o Presidente do Instituto Superior de Educação e Comunicação (ISEC), Agostinho de Sousa chamou atenção dos participantes para refletir também sobre “a medicina tradicional em São Tomé e Príncipe”, reconhecendo que a “medicina tradicional chinesa é uma marca do povo chinês”.

“Esta demonstração pode contagiar-nos para efetivamente olharmos para aquilo que fazemos ao nível da medicina tradicional em São Tomé e Príncipe, tornando-a uma área de suporte para ajudarmos na cura e debelar muitas enfermidades que nós temos no país”, precisou o Presidente do ISEC, Agostinho de Sousa.

A embaixadora da China em São Tomé e Príncipe, Xu Yingzhen considerou que a medicina tradicional é a primeira opção no tratamento das doenças para muitos chineses.

“[Queremos] introduzir diferentes caras da nossa cultura para que o povo são-tomense possa conhecer e entender melhor a cultura milenária da China […] realmente, isso é algo diferente, a medicina tradicional chinesa é um componente muito importante da nossa cultura, porque é um tratamento milenário e hoje em dia muitos chineses quando estamos doentes a medicina tradicional é a primeira opção, quando queremos ter um tratamento, porque é um tratamento muito seguro”, garantiu a diplomata chinesa.

A acupuntura é uma terapia que surgiu da medicina tradicional chinesa e é usada para promover o bem-estar e para tratar vários problemas de saúde. As técnicas de acupuntura consistem na aplicação de agulhas finais, laser ou sementes de mostarda em pontos específicos do corpo, chamados de meridianos, onde estão localizadas terminações nervosas, tendões e fibras musculares.

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