USTP e universidades portuguesas partilham experiências sobre a educação inclusiva

A iniciativa insere-se no quadro do projeto ERGUES, que é cofinanciado pela cooperação portuguesa e implementado pela Associação Instituto Marquês de Vale Flor.

Educação -
educação inclusiva

A Universidade de São Tomé e Príncipe (USTP) em parceria com as universidades portuguesas de Aveiro, Católica, Évora e o Instituto Politécnico de Santarém, realizaram, na quinta-feira, um encontro denominado “Jornada de Educação Inclusiva em Foco: Diálogos e Experiências no Ensino Superior”.

Este projeto é implementado em estreita parceria com o Ministério da Educação, Cultura e Ciências de São Tomé e Príncipe e com a Universidade de São Tomé e Príncipe (USTP).

Leonor Santos, membro da equipa de coordenação local do projeto ERGUES, sublinhou que a lógica da educação inclusiva é “permitir que todos tenham acesso à educação e todos também possam exercer uma cidadania plena” e durante o encontro foram apresentados “projetos e cursos de formação neste sentido”.

Também a USTP que está a dar os primeiros passos, mas que ainda não tem uma experiência consolidada nesta área, mas vêm partilhar trabalhos de estudantes para ilustrar aquilo que já está a ser feito no âmbito dos cursos de formação de professores”, acrescentou.

A representante local do projeto ERGUES espera que haja uma reaproximação entre as Universidades portuguesas e de São Tomé e Príncipe após esta partilha de experiência na área de educação inclusiva.

Esperemos que se conheçam mutuamente e que daqui para frente, não só no âmbito do projeto ERGUES como noutros contextos, possam continuar a trabalhar em conjunto […] esperemos que daqui saiam ligações, contactos, conhecimentos entre pessoas e instituições para poderem fazer trabalho conjunto nesta área”, acrescentou Leonor Santos.

A diretora do gabinete de educação especial do Ministério da Educação, enalteceu a realização desta jornada inclusiva.

Acho que essa jornada é muito bem-vinda, porque a educação especial sobretudo na variante de educação inclusiva é perspetiva que carece de contribuição de todos”, disse Ana Maria Vera Cruz.

A atividade teve lugar na sala polivalente do Instituto Superior de Educação e Comunicação (ISEC).

A iniciativa insere-se no quadro do projeto ERGUES, Ensino e Reforma da Governação Educativa em São Tomé e Príncipe, financiado pela Cooperação Portuguesa, através do Camões, I.P., e cofinanciado por fundos próprios dos parceiros envolvidos na sua implementação – AMVF (entidade coordenadora da ação), Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF), Universidade de Aveiro, Universidade de Évora, Universidade Católica Portuguesa e Instituto Politécnico de Santarém.

Este projeto, com a duração de 36 meses (de 1 janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2026), tem como objetivo geral contribuir para a melhoria da qualidade, da equidade e da inclusão no sistema educativo de São Tomé e Príncipe, atuando em 4 eixos de intervenção, dentre eles, “Ensino técnico-profissional de dupla certificação, Materiais didáticos digitais para o ensino básico e secundário, Formação de professores e investigação em educação e Reforço da capacidade institucional do Ministério da Educação”.

Comentar
 

Comentários

ATENÇÃO: ESTE É UM ESPAÇO PÚBLICO E MODERADO. Não forneça os seus dados pessoais nem utilize linguagem imprópria.

Últimas

Topo