O Ministério Público (MP) são-tomense anunciou hoje a detenção do agente da Polícia Judiciária suspeito de balear um jovem de 28 anos em Oquê-del-rei, na noite de 6 de fevereiro.
“A Procuradoria da República de São Tomé, informa que no âmbito da investigação de um auto em instrução preparatória, ordenou a detenção fora de flagrante delito, de um cidadão nacional e agente da Polícia Judiciária”, lê-se numa publicação, na página do Facebook do Ministério Público, sem mensão ao caso concreto.
Segundo o MP “a detenção foi motivada por arguido estar indiciado de factos suscetíveis de integrarem, em abstrato, de 1 crime de ofensas corporais graves com arma de fogo, por ter alegadamente baleado um cidadão nacional”.
O MP refere que após a detenção, o arguido foi submetido ao primeiro interrogatório judicial, tendo o Ministério Público “requerido e justificado aplicação da medida de coação de prisão preventiva”, mas o Tribunal de Instrução Criminal optou pela medida de coação de “proibição de ausentar do país e a apresentação periódica semanal na secretaria do Ministério Público”.
“O referido processo continua em investigação no âmbito da instrução preparatória e, consequentemente, em segredo de justiça”, indica a nota do Ministério Público, publicada no Facebook.
A RSTP sabe que o agente da PJ, é conhecido pelo nome de “Beto”, e está a ser acusado pelo jovem Edmilson Tavares, que diz ter sido baleado na perna esquerda, após ser interpelado pelo agente, se teria agredido o seu cão.
Em declarações à RSTP, o diretor da Polícia Judiciária, Wilsene Barros assegurou que a situação aconteceu fora de qualquer operação policial, admitindo que foi “um ato isolado do agente da Polícia Judiciária”.
