Ministério da Saúde destaca progressos na saúde materna, apesar da falta de profissionais

Foram consultados, pouco mais de 500 cidadãos, numa missão, em que estiveram envolvidos, médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares, na celebração desta mundial efeméride.

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O ministro da Saúde afirmou na segunda-feira, durante a celebração do Dia Mundial da Saúde, que São Tomé e Príncipe tem alcançado resultados positivos na matéria da saúde materna infantil, apesar de ter poucos profissionais da área em São Tomé e Príncipe.

Nosso país tem poucas enfermeiras parteiras, poucos médicos obstetras, pouquíssimos pediatras, apesar disso temos tido bons resultados na matéria da saúde materna infantil e isso temos que valorizar”, afirmou Celso Matos, que mostrou-se ainda preocupado com o aumento das doenças não transmissíveis que têm afetado a população são-tomense.

O ministro da Saúde falava durante a feira da saúde organizada a colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS) este ano sob o lema “Começos Saudáveis, Futuros Esperançosos”.

A gravidez na adolescência é uma gravidez de risco. Os familiares e amigos devem contribuir mais para que as nossas filhas, primas e manas não corram esse risco”, adiantou.

Celso Matos apelou à reflexão sobre “o aumento galopante das diabetes, das hipertensões arteriais, das doenças oncológicas” e também “tantos acidentes de viação” que têm sido registados o país.

“Há toda necessidade de rever o nosso modo de vida, o nosso estilo de vida. Se saímos daqui para uma localidade, num fim de semana, vamos perceber que grande parte dos nossos jovens estão se divertindo sentando a comer e beber, esta é a diversão. Isso tem de ser mudado, as pessoas têm de mudar a maneira de viver e de se divertir, podemos dançar e se divertir sem álcool”.

A OMS, através do seu representante para São Tomé e Príncipe, Abdoulaye Diarra, exortou ao Governo para intensificar os esforços, de forma a acabar com as mortes maternas e neonatais evitáveis e a dar prioridade à saúde e ao bem-estar das mulheres a longo prazo.

Acreditamos que melhorar saúde materna, significa melhorar os direitos das mulheres e das raparigas para poderem planear as suas vidas e proteger a sua saúde. Investir na saúde das crianças e investir no seu futuro”, precisou Diarra, que reafirmou o compromisso da sua organização em “continuar a trabalhar lado a lado com o Governo de São Tomé e Príncipe para reforçar a saúde materna e infantil”.

Juntos conseguiremos garantir o acesso a saúde de qualidade e promover o bem-estar para todas as idades”, acrescentou.

Durante a feira foram pouco mais de 500 cidadãos beneficiaram de consultas gratuitas, numa missão, em que estiveram envolvidos, médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares, na celebração desta mundial efeméride.

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