Tribunal decreta prisão preventiva para Miques João indiciado por abuso sexual de menor

Miques João Bonfim é um advogado contestatário do sistema judicial e judiciário são-tomense que assumiu a defesa do único civil acusado e condenado no processo do assalto ao quartel militar de 25 de novembro de 2022, que resultou na morte de quatro homens que estavam sob a custódia dos militares.

Justiça -
Miques João

O Tribunal são-tomense decretou hoje prisão preventiva para o advogado Miques João Bonfim indiciado por abuso sexual de uma menor de 11 anos.

O jurista que foi detido na quarta-feira, foi hoje ouvido pelo juiz de instrução criminal e teve a medida de coação mais gravosa de prisão preventiva, apurou a RSTP junto às fontes judiciárias.

Miques João Bonfim, conhecido pela defesa dos civis do assalto ao quartel de 25 de novembro, estava a ser investigado há algum tempo pela suspeita de abuso sexual da irmã da sua mulher, que vivia ao cuidado do casal, segundo uma das fontes.

Numa declaração em direto na rede social Facebook, na terça-feira, Miques João, que tem a inscrição suspensa pela Ordem dos Advogados, negou a acusação e afirmou estar a ser alvo de uma cabala política a mando do ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada.

Infelizmente, São Tomé e Príncipe ficou assim, as pessoas são compradas, as pessoas são pagas, as pessoas são mesquinhas ao ponto de se dar ao luxo e venderem-se para ganhar dinheiro e pôr em causa a imagem, o bom nome e a integridade das pessoas”, acusou.

Miques João Bonfim é um advogado contestatário do sistema judicial e judiciário são-tomense que assumiu a defesa do único civil acusado e condenado no processo do assalto ao quartel militar de 25 de novembro de 2022, que resultou na morte de quatro homens que estavam sob a custódia dos militares.

Desde então tem feito várias acusações públicas contra magistrados, políticos e outros advogados que considera estarem a violar as leis em defesa do ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada, bem como contra as chefias militares acusadas no processo, mas que até ao momento não foram julgadas.

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