O Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP) manifestou descontentamento face detenção do advogado Miques João e pediu que a denúncia de alegado abuso sexual de menor contra o jurista seja tratada “com o máximo de rigor e seriedade”.
“O MLSTP manifesta profunda preocupação com a recente detenção do advogado Miques João, figura pública conhecida e defensor dos direitos das vítimas do trágico episódio de 25 de novembro ocorrido no quartel das forças armadas em 2022“, declarou o presidente do MLSTP, Américo Barros, em comunicado de imprensa.
O líder da oposição são-tomense sublinhou que a denúncia contra Miques João sobre o alegado abuso sexual de uma menor “é de extrema gravidade” e como tal “deve ser tratado com o máximo de rigor e seriedade”, sublinhou Américo Barros.
“Não pode deixar de causar inquietação, o contexto em que surge este caso. Nomeadamente por se tratar de um advogado que tem desempenhado um papel público ativo para o cabal esclarecimento e responsabilização dos culpados do caso 25 de novembro”, sublinhou.
Américo Barros, sublinhou que o MLSTP reitera a defesa e tolerância zero face aos crimes desta natureza e afirma que deve haver uma proteção às vítimas, principalmente as mais vulneráveis.
O líder do maior partido da oposição, referiu que a justiça deve investigar antes de efetuar qualquer detenção e espera que a detenção não seja seletiva ou usada como instrumento de perseguição.