A TAAG negou as acusações sobre alegados desvios de bagagens no voo DT 510, do dia 13, Luanda–São Tomé, considerando “falsa a insinuação que circula nas redes sociais”.
De acordo com o comunicado emitido pela companhia aérea, a época atual é marcada por “pico de tráfego, com elevada afluência de passageiros em trânsito com destinos intercontinentais e regionais, que exige a troca de aeronave no início de cada percurso”.
“Neste caso em particular, o serviço Luanda -São Tomé foi realizado com uma aeronave de médio porte, modelo Boeing 737, com uma taxa de ocupação com cerca de 60% de passageiros em ligação, cujo voo anterior, teve origem em Lisboa, Portugal, numa aeronave de grande porte, modelo Boeing 777”, lê-se.
Em causa, estão as reclamações feitas pelos passageiros, que acusaram a companhia aérea de extravios de bagagens. Nas redes sociais tem circulado o vídeo de uma passageira que registou o momento exato em que apenas algumas malas foram despachadas para o porão, no aeroporto de Luanda.
Em declarações prestadas à Gleba TV, os passageiros relataram a indignação face ao acontecido.
“Essa é a segunda vez que viajo na TAAG. Na primeira e na segunda, todas as minhas malas ficaram. Na primeira vez eles conseguiram mandar mala depois de uma semana, desta vez eu não sei, porque tem cá pessoas de 15 dias que a mala ainda não chegou”, disse uma das passageiras.
“Despachei seis malas, com tudo pessoal e com medicamentos lá. Tem insulina injectável que eu trouxe para família”, relatou a passageira.
De acordo com a companhia aérea, a mesma “está a registar o comportamento de um passageiro com um número acentuado de bagagens de mão com formato não padronizado”.
A companhia sublinhou também que pela dimensão da aeronave e a falta de espaço de carga de porão, “30 bagagens não foram embarcadas, tendo a tripulação informado os passageiros de que os volumes seguem nos próximos serviços em regime de prioridade”.
“…Todo o processo de não-embarque de bagagem é auditado, acompanhado pela área operacional da TAAG, com todas as bagagens etiquetadas e rastreio em tempo real, sendo posteriormente colocadas em área protegida, para acomodação em próximos serviços”, referiu.
A companhia “reafirma o seu compromisso com a verdade e transparência dos seus processos”.
Apesar do esclarecimento da companhia aérea, os passageiros pedem a intervenção do Estado são-tomense para a resolução deste acontecimento que de acordo com os passageiros “tem sido recorrente”.