Dia Internacional da Mulher Africana

31 de Julho – A data que se comemora o Dia Internacional da Mulher Africana

África -
Rádio Somos Todos Primos

Alda do Espírito Santo - Jovem-Photo:elfikurten.com.br

 O propósito de comemorar o 31 de julho como o dia internacional da mulher africana surge da Conferência da Mulheres Africanas, em 1961, que conta com a participação de 14 países e oito Movimentos de Libertação Nacional em Dar Es Salaam, na Tanzânia, quando foi criada organização Panafricana das Mulheres que cujo objetivo era a luta pela promoção de todas as mulheres africanas.

São Tomé e Príncipe

Alda do Espírito Santo

Alda Neves da Graça do Espírito Santo, poeta, professora e jornalista, nasceu em 30 de abril de 1926, na cidade de São Tomé, capital do arquipélago de São Tomé e Príncipe. Em 1975, aquando da Independência de São Tomé e Príncipe, Alda passou a ocupar cargos importantes no governo, como ministra da Educação Cultura, Ministra de Informação e Cultura, Presidente da Assembleia Nacional.Escritora e política São-tomense é a autora do Hino Nacional intitulado “Independencia Total” de STP.

Assim, como em todo o mundo, no continente africano a mulher continua sendo discriminada e subjulgada, como também, muitas vezes, em situações de dependência psicológica dos seus maridos ou companheiros, devido a estereótipos ancestrais que só serão passíveis de serem debelados com o passar de mais algumas gerações.A grande maioria das mulheres africanas continuam a braços com uma forte discriminação social e tradições culturais que contribuem para um crescimento demográfico desmedido em muitos países africanos. Entretanto, essas mulheres têm conquistado espaços no mercado de trabalho e no poder político. Vivemos em uma era, um bom momento para reverenciar a luta daquelas que constroem diariamente as riquezas do continente e produzem no campo os alimentos para nutrir suas famílias e comunidades.

Presidente da Liberia

Ellen Johnson-Sirleaf

Ellen Johnson-Sirleaf é a atual presidente da Libéria. Também Líder do Partido da Unidade (Unity Party), ela foi a primeira mulher eleita chefe de estado de um país africano. Johnson-Sirleaf estudou na Universidade de Harvard, e participou pela primeira vez no governo liberiano durante o mandato do presidente William Tolbert. Ministra das Finanças dos presidentes William Tubman e William Tolbert, nos anos 1960 e 1980, o seu objetivo é acabar com a dívida e atrair investidores para a reconstrução do país, o que conseguiu em parte.

Também é um bom momento para enaltecer as lideranças femininas da África, como a presidenta da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, a presidente Joyce Banda, do Malauí e a presidenta da Libéria e prêmio Nobel da Paz de 2011 Ellen Johnson-Sirleaf.

Ativista sul-africana

Winnie Madikizela-Mandela

Winnie Madikizela-Mandela é uma enfermeira, política e ativista sul-africana. Nascida Nomzamo Winifred Zanyiwe Madikizela, em Bizana, 26 de setembro de 1936. Ficou mundialmente conhecida como esposa de Nelson Mandela durante o período da prisão do líder sul-africano. Em 1976, durante as revoltas juvenis, criou a Federação das Mulheres Negras e a Associação dos Pais Negros, ambas afiliadas ao Movimento da Consciência Negra – organização que rejeitava todos os valores brancos e adotava uma visão positiva da cultura negra; em 2009 foi eleita para o Comitê Executivo Nacional do CNA, na sua 52ª Conferência. Outro grande exemplo da luta pela paz e democracia é Leymah Gbowee, ativista liberiana que foi premiada com o Nobel da Paz em 2011, junto com a presidenta Johnson-Sirleaf. Em seu discurso de agradecimento à honraria, Gbowee ressaltou a necessidade da construção de um mundo igualitário. “Precisamos continuar nos unindo em irmandade para transformar nossas lágrimas em triunfo, o nosso desespero em determinação e o nosso medo em coragem. Não há tempo para descansar até que o nosso mundo alcance plenitude e equilíbrio, onde todos os homens e mulheres são considerados iguais e livres“. Leymah Gbowee tem viagem programada ao Brasil no segundo semestre deste ano.

Ficcionista Moçambicana

Paulina Chiziane

Paulina Chiziane nasceu em Manjacaze, Moçambique, em 1955. Estudou Linguística em Maputo, mas não concluiu o curso. Actualmente vive e trabalha na Zambézia. Ficcionista, publicou vários contos na imprensa (Domingo, na «Página Literária», e na revista Tempo). Publicou o seu primeiro romance, Balada de Amor ao Vento, depois da independência (1990), que é também o primeiro romance de uma mulher moçambicana. Com a descolonização de África, na segunda metade do século XX, muitas mulheres passaram a exercer funções no mercado de trabalho, porém a remuneração continuou inferior ao do homem. A luta da mulher africana se assemelha a luta da mulher negra em toda parte do mundo, uma vez que ainda tem de lutar por reconhecimento, valorização e por melhores condições de vida nas sociedades onde vivem. Hoje, as mulheres estão assumem vários cargos e estão em todos os ramos profissionais, mesmo naqueles que, ainda há bem pouco tempo apenas eram atribuídos aos homens, nomeadamente a intervenção em operações militares de alto risco.

Em São Tomé e Príncipe, as mulheres são, cada vez mais, chamadas a assumir o seu papel na sociedade, incluindo na governação ou no seio familiar.Com a descolonização de África, na segunda metade do século XX, muitas mulheres passaram a exercer funções no mercado de trabalho, porém a remuneração continuou inferior ao do homem. A luta da mulher africana se assemelha a luta da mulher negra em toda parte do mundo, uma vez que ainda tem de lutar por reconhecimento, valorização e por melhores condições de vida nas sociedades onde vivem. Hoje, as mulheres estão assumem vários cargos e estão em todos os ramos profissionais, mesmo naqueles que, ainda há bem pouco tempo apenas eram atribuídos aos homens, nomeadamente a intervenção em operações militares de alto risco. Em São Tomé e Príncipe, as mulheres são, cada vez mais, chamadas a assumir o seu papel na sociedade, incluindo na governação ou no seio familiar.

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