Mais de 30 agricultores recebem formação para aumentar a produção do milho e feijão

O representante do PAM em São Tomé e Príncipe considerou que há necessidade  de “aumentar a produção, visando estimular o consumo de produtos locais” e com isso “diminuir a dependência de produtos importados”.

Economia -
Camavo

Trinta e quatro agricultores da comunidade de Camavo iniciaram hoje uma formação de seis dias sobre técnicas de “cultivo sustentável do milho e feijão” para aumentar a produção destas culturas alimentares no país.

Trata-se de uma iniciativa do Programa Alimentar Mundial (PAM) no âmbito do Projeto Conjunto SDG que visa promover cadeias de valor alimentar local sustentáveis, em parceria com o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.

“Vamos trabalhar juntos para implementar prática sustentável de produção de milho, visando não só a nossa própria subsistência, mas também o bem-estar da comunidade em geral […] é com entusiasmo e determinação que nos comprometemos a tornar a produção de milho em Camavo mais eficiente, mais sustentável e mais lucrativo”, disse o representante dos formandos, Onório Almeida.

Onório Almeida referiu que os agricultores estão “cientes da importância económica e social do milho, feijão e abóbora e do papel fundamental que a agricultura desempenha” na sociedade são-tomense.

O representante do PAM em São Tomé e Príncipe considerou que há necessidade  de “aumentar a produção, visando estimular o consumo de produtos locais” e com isso “diminuir a dependência de produtos importados”.

“Mas quando se fala do aumento da produção, esse aumento tem que vir agregado ao conhecimento”, assegurou Carlos de Sousa.

Por outro lado, a diretora geral da agricultura reforçou que esta formação visa munir os agricultores de conhecimentos, a fim de que os mesmos possam “produzir o milho” como a cultura principal na comunidade de Camavo com objetivo de “fornece-los para a fábrica de Uba-Budo para transformação”.

“Mas que neste processo, vocês no mesmo período consigam produzir também o feijão e abóbora, como nova fonte de rendimento dentro da vossa parcela sem comprometer a vossa produtividade de milho”, precisou Ludmila Gomes.

A ação de capacitação teve a abertura esta segunda-feira, 22 de abril, no Centro de Aperfeiçoamento Técnico Agropecuário (CATAP) e tem a duração de seis dias.

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