São Tomé e Príncipe acolheu diálogo nacional sobre a 4ª Conferência Internacional sobre SIDS4

O evento reunirá representantes dos países SIDS, parceiros, governos locais e entidades internacionais que apoiam os esforços de localização dos ODS e ajudará a destacar práticas, iniciativas e soluções dos esforços no terreno e a canalizar mais financiamento para os ODS para os SIDS, a fim de acelerar os esforços localizados para a realização da Agenda 2030.

Ambiente -
UNPD

São Tomé e Príncipe acolheu no dia 21 de maio, o diálogo nacional para a preparação para a 4ª Conferência Internacional sobre os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS4), que será realizada de 27 a 30 de maio de 2024, em Antígua e Barbuda com o objetivo de advogar pela cultura como componente estratégico das perspetivas de desenvolvimento dos SIDS.

O diálogo nacional que foi organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Ministério do Ambiente, visou promover um intercâmbio de ideias entre diversos atores e participantes da conferência, visando enriquecer a intervenção da delegação de alto nível que representará São Tomé e Príncipe neste evento.

A ministra do Ambiente que presidiu o ato sublinhou que “a economia de São Tomé e Príncipe é fortemente afetada pela natureza insular do país, isto é, por sua fragilidade e pelos seus recursos limitados”, apontando “a extrema vulnerabilidade de choques externos e a forte dependência de ajuda pública ao desenvolvimento que financia mais 90% das despesas de investimentos”.

Nilda da Mata apontou ainda que “o sector primário, em grande parte informal, representa cerca de 60% do PIB e emprega 60% da população ativa, enquanto os sectores primários e secundários contribuem cada um com 20% do PIB de acordo com os dados”.

“Mas, a falta da diversificação da economia de São Tomé e Príncipe e a sua elevada sensibilidade à procura e aos preços mundiais do CACAU, significam que a balança de transações correntes com exceção das transferências locais é estruturalmente deficitária, acrescentou a ministra.

Nilda Mata considerou que “para todos os estados insulares, as possibilidades e os custos de transporte, constituem um fator suplementar limitativo das exportações e importações”.

“Por conseguinte, os preços dos produtos importados são elevados e a competitividade das exportações é enfraquecida. A pressão sobre os recursos naturais é elevada, também devido à procura interna de produtos alimentares e materiais de construção civil”, disse Da Mata.

“Para fazer face às pressões, aos riscos climáticos, e as restrições ao desenvolvimento económico em São Tomé e Príncipe, as autoridades nacionais desenvolveram vários quadros estratégicos, nomeadamente, a agência de transformação de 2030 através da qual estamos empenhados em acelerar o crescimento do emprego através de uma diversificação económica que garanta a proteção do ambiente e a luta contra as alterações climáticas”, completou.

A quarta Conferência Internacional sobre Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, que será realizada em Antígua e Barbuda vai avaliar ainda a capacidade dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento em alcançar o desenvolvimento sustentável, incluindo a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e seus Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.

O evento reunirá representantes dos países SIDS, parceiros, governos locais e entidades internacionais que apoiam os esforços de localização dos ODS e ajudará a destacar práticas, iniciativas e soluções dos esforços no terreno e a canalizar mais financiamento para os ODS para os SIDS, a fim de acelerar os esforços localizados para a realização da Agenda 2030.

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