O presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Silva Cravid negou o alegado envolvimento sexual com uma menor denunciado pelo jurista Augério Amado Vaz e apresentou queixa-crime contra o jurista por difamação e calúnia.
“Tal informações são falsas, infundada, com único e exclusivo intuito de difamar, ofender e denegrir a imagem do presidente do Supremo Tribunal de Justiça”, declarou o diretor de gabinete do presidente do STJ, Leonardo Gomes, num áudio enviado por Silva Cravid à RSTP.
“É notório que o autor dessas afirmações padece de algum problema de sanidade mental ao ponto de se transformar numa espécie de marionete nas mãos de ‘memeiros no facebook’, falando asneiras inclusive contra pessoas da sua própria família”, acrescentou Leonardo Gomes em nome de Silva Cravid.
O presidente do STJ não respondeu ao pedido de entrevista solicitado pela RSTP, mas o seu diretor de gabinete avançou que foi apresentada uma queixa-crime contra o Augério Amado Vaz e o jornalista correspondente da RDP África, Óscar Medeiros.
“Já foi feita uma queixa-crime no ministério Público contra estes dois cidadãos. Augério Amado Vaz e o Óscar Medeiros e estamos agora a aguardar a resposta do Ministério Público […] e que a realidade veja à tona […] que as pessoas saibam que de facto não houve nada disso que estão a falar”, assegurou Leonardo Gomes.
A alegada vítima de nome Kátia Monteiro declarou que aos 18 anos, começou a ter relações com o atual presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Silva Gomes Cravid, e estiveram juntos durante 10 anos, sem filhos, e também desmentiu a denúncia de abuso sexual feita pelo jurista Augério Amado Vaz contra Silva Cravid.
“Eu fui violada quando era adolescente…não foi o senhor Silva Cravid que fez o julgamento do senhor, foi outro juiz. O juiz Silva Cravid simplesmente vez o primeiro interrogatório. Passando alguns anos eu e o juiz Silva Gomes Cravid tivemos uma relação sim, toda gente sabe, foi uma relação longa de mais de 10 anos, eu era maior tinha mais de 18 anos”, disse Kátia Monteiro.
No entanto Augério Amado Vaz disse que não retira a denúncia feita e que está preparado para apresentar provas quando for chamado pelo Ministério Público.
