Grito dos Estudantes Santomenses em Marrocos após 9 meses sem bolsa

Educação -
Rádio Somos Todos Primos

A RSTP partilha na íntegra uma mensagem anónima envida por um (a) estudante santomense em Marrocos que preferiu não se identificar. A nossa rededação contactou o presidente da Associação dos Estudantes Santomenses em Marrocos que não quis gravar entrevista, mas confirmou o atraso prolongado do pagamento da bolsa, tendo avançado que a Associação está em contacto com o Ministério da Educação que garantiu que os pagamentos serão efetuados brevemente através do novo consulado santomense junto as autoridades marroquinas.

Grito dos estudantes Santomenses em Marrocos.

“Os estudantes santomenses em Marrocos têm vindo a sofrer por falta de pagamento das bolsas de estudo pelo governo de São Tomé e Príncipe. Já lá vão aproximadamente nove (9) meses que o governo de São Tomé e Príncipe não cumpre com o prometido . O governo combinou com os estudantes que pagaria cem (100 ) dólares americanos mensais e que o pagamento seria em trimestres ou seja 300 dólares americanos de três (3) em três meses . A última vez que os estudantes receberam a bolsa foi em junho do ano 2019. O governo Marroquino ajuda os estudantes saotomenses, mas na realidade só dão setenta e cinco (75 ) euros por mês e o pagamento é feito de dois em dois meses o que corresponde cento e cinquenta euros (150 ) de dois em dois meses . Sabendo que os estudantes têm despesas como: aluguer de casa, alimentação, transporte, materiais escolares , saúde… Ultimamente os estudantes têm passado inúmeras dificuldades que poderão ter repercussões nos seus aproveitamos escolares. A associação dos estudantes já entrou em contacto várias vezes com o ministério da educação, mas só ouvimos para esperar e estamos nesta espera já lá vão 9 meses. Maioria dos estudantes têm estado a viver com ajuda dos seus pais e acreditamos que nem todos os pais têm condições para fazer transferências de wester union todos os meses . Há estudantes santomenses há sofrerem em Marrocos . Pedimos ao governo de São Tomé e Príncipe que faça algo por nós.”

Saiba mais sobre os estudantes santomeses em Marrocos nesta entrevista com o presidente da Associação.

Últimas

Topo